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sábado, 31 de março de 2012

no Catar, álcool nos estádios é assunto sensíve sobre Copa de 2022


Enquanto no Brasil a decisão sobre ter ou não álcool nos estádios continua sendo empurrada para a frente, no Catar o debate começou dez anos antes da Copa.

No primeiro país muçulmano a sediar o mundial, entretanto, qualquer pressão da Fifa para mudar as regras locais promete encontrar resistência bem maior.

Em um dos principais mercados de Doha, Souq Waqif, a noite fervilha numa quinta-feira. Na rua principal, os restaurantes têm mesinhas do lado de fora, lotadas de catarianos, moradores estrangeiros e turistas.

Eles bebem chá, limonada com hortelã, refrigerante ou talvez um milkshake. Muitos fumam shisha (como os catarianos chamam o narguilé, uma espécie de cachimbo de água). Mas não há bebidas alcoólicas à vista.

Nem à vista, nem à venda. Em Doha, o consumo de álcool em lugares públicos é proibido, e apenas alguns hotéis cinco estrelas e restaurantes servem bebidas. Não há venda em supermercados, apenas em depósitos de bebida, e só pode comprar quem tem uma licença especial concedida por um empregador catariano.

Na candidatura para sediar o mundial, conquistada em 2010, o Catar se comprometeu a ter áreas específicas onde o consumo de álcool será permitido. Nos estádios, porém, a questão é mais complexa.

No último mês de março, enquanto no Brasil a discussão sobre ter ou não ter bebidas alcoólicas nos estádios seguia a pleno vapor, a questão chegou a Doha.

Durante uma conferência sobre segurança em megaeventos esportivos, o secretário-geral do comitê organizador de Catar 2022, Hassan Al-Thawadi, reiterou o compromisso de permitir álcool em locais especiais durante o evento, mas disse que o plano não se estende aos estádios - pelo menos por enquanto.

'Para mim, pessoalmente, não vejo razão para que haja (bebida) nos estádios, mas é algo que estamos discutindo com a Fifa', afirmou Al-Thawadi.

De acordo com ele, a 'extensão' do consumo de bebidas e 'onde exatamente' poderá ocorrer são questões que ainda estão sendo analisadas.

Leis, religião e costumes

A pressão da Fifa para que o álcool seja permitido nos estádios visa a permitir a presença de um dos grandes patrocinadores da Copa nas partidas, a cerveja Budweiser, do grupo Anheuser-Busch InBev.

BBC Brasil

"Shabbir Ibrahim e amigos, em Doha. | Foto: Júlia Carneiro/BBC Brasil"
No Brasil, assim como na Rússia - que sediará a Copa de 2018 - a venda de álcool em estádios é proibida por leis nacionais, criadas para evitar casos de violência entre torcedores e ajudar a controlar as multidões em jogos.

A discussão sobre a liberação ou não das bebidas na Copa de 2014 era um dos pontos de conflito da Lei Geral da Copa. Após sucessivos adiamentos na votação, a versão aprovada na última quarta-feira pela Câmara dos Deputados ainda não atendeu explicitamente à demanda da federação.

A decisão foi passada adiante e deixada a cargo dos 12 estados que sediarão o mundial, que deverão negociar diretamente com a Fifa.

Se no Brasil a ideia de abrir uma exceção encontrou resistência em defesa da legislação nacional, no Catar a proposta atiça ainda mais a defesa da cultura e da religião locais.

O país é um emirado, governado pela mesma família real há dois séculos, e tem sua legislação baseada na sharia, o sistema de leis islâmico.

Em uma consulta com alguns frequentadores do Souq Waqif, a BBC Brasil ouviu aceitação à proposta de uma área especial com venda de bebida para torcedores, mas 'nãos' veementes à ideia de ter álcool nos estádios em 2022.

'A nossa opinião é que ter álcool nos estádios é inconcebível. Você está em um país muçulmano, tem que respeitar as regras muçulmanas', disse o catariano Shabbir Ibrahim, de 32 anos, ao lado de um grupo de amigos.

Dono de uma loja de suvenires no mercado, Ibrahim vende shishas, caixas de madeira trabalhadas com mosaico e conjuntos de saleiro e pimenteiro com bonecos vestindo os trajes tradicionais locais - as mulheres cobertas de preto, os homens cobertos de branco.

Para ele, o álcool nos estádios seria um insulto.

'O álcool não é permitido na nossa religião. É uma questão de respeito pelas outras pessoas, pelas nossas famílias. Não é permitido nas ruas, em lugares públicos. As pessoas que vêm de fora podem beber em hotéis', diz.

Nascido na Síria, o engenheiro civil Asrad Baker, de 37 anos, vive em Doha há seis anos e é da mesma opinião. Ele acha que bebidas não podem ser vendidas abertamente na cidade durante a Copa ('Aqui é um lugar de família', diz sobre o mercado), e muito menos nos estádios.

'Eu não aceito essa ideia. Pode causar problemas, brigas', considera Baker, associando o álcool à violência. Ele bebia uma taça de milkshake de creme com calda vermelha numa das mesinhas ao ar livre nos restaurantes do Souq Waqif.

Controle

O consumo de álcool em lugares públicos gerou uma polêmica recente em Doha. The Pearl, um novo empreendimento comercial e residencial construído na cidade, conquistara uma licença para ter bebidas em seus restaurantes e bares, ampliando a oferta para além dos hotéis cinco estrelas da cidade.



BBC Brasil

"Asrad Baker, em Doha. | Foto: Júlia Carneiro/BBC Brasil"
Mas em dezembro, a venda foi banida por pressão de grupos mais conservadores.

'O pessoal estava fazendo a festa, com mesinha na calçada. Virou Copacabana. Aí houve um movimento de não-aceitação na sociedade e proibiram', conta o brasileiro Roberto Diniz, que mora em Doha há quase quatro anos.

'A sociedade catari representa menos de 20% da população, mas eles têm que ter controle do país', diz.

Os estrangeiros são maioria no Catar, país de 1,8 milhão de habitantes dos quais cerca de 300 mil são cataris.

Paulistano de Jacareí e superintendente de um banco islâmico em Doha, Diniz diz não conseguir imaginar a venda de álcool nos estádios na Copa do Catar.

'Não vai acontecer. Culturalmente, eles não estão preparados, não sabem utilizar. Não é como a gente, que nasce com um botequim em cada esquina. Eles não foram criados dentro desse conceito, seria preciso pular uma geração para que eles se acostumassem. Não dá tempo até 2022', diz.

Mike Lee, estrategista da campanha da Copa do Catar em 2022, afirma que o país deixou sua postura muito clara durante a candidatura, se comprometendo a criar áreas com o consumo liberado de bebidas alcoólicas, mas não mais do que isso.

'Durante a Copa, a ideia é que bebidas alcoólicas estejam disponíveis nas áreas para torcedores (fan zones). A questão do álcool nos estádios é uma questão completamente separada', afirma Lee, que preside a Vero Communications e foi também marqueteiro das campanhas para as Olimpíadas de Londres 2012 e Rio 2016.

Sobre os eventuais prejuízos que a ausência de bebidas nos estádios pode trazer aos patrocinadores, Lee afirma que a Fifa 'estava plenamente ciente e apoiou a posição tomada' pelo Catar.

'Aqui é um ambiente onde as pessoas querem que o álcool seja usado de uma maneira muito privada, e isso pode ser bom', afirma Lee. 'Esse mito de que futebol e bebida sempre vão juntos... Na verdade, não vão', diz.

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"Eu precisava de outro estímulo", diz Fátima Bernardes sobre saída do Jornal Nacional




Famosidades, Atualizado: 31/3/2012 18:00
"Eu precisava de outro estímulo", diz Fátima Bernardes sobre saída do Jornal Nacional

AgNews

FAMOSIDADES
MAIS:Melhores do Ano - Domingão do Faustão

Por FAMOSIDADES

“Não foi fácil fazer essa mudança, mas eu precisava de outro estímulo. Durante anos eu tive medo”, revelou Fátima Bernardes, neste sábado (31), quando ganhou o prêmio de melhor apresentadora pelo seu trabalho no Jornal Nacional.

Ela aproveitou a oportunidade e agradeceu o apresentador Fausto Silva. “Isso foi uma semente que foi crescendo, crescendo e que agora aconteceu. Não tenho saudades de apresentar o Jornal Nacional, acho que foi uma decisão muito amadurecida e ele está em boas mãos”.

Sobre o novo programa, . “Estamos trabalhando muito. Vai ter muita participação do público, inclusiva através da internet. Não é um telejornal e pode acontecer em qualquer momento, mas ainda não tem data

quarta-feira, 28 de março de 2012

Datena seria sequestrado nesta quarta-feira ,diz polícia



Datena seria sequestrado nesta quarta-feira (28), diz polícia
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Arquivo Famosidades
FAMOSIDADES
MAIS: Datena dispara: “Não vou derrotar a Rede Globo, mas vou encher o saco”

Por FAMOSIDADES

SÃO PAULO – José Luiz Datena está correndo perigo. Isso porque a Polícia Militar de São Paulo descobriu, através das redes sociais, que o apresentador seria sequestrado na noite desta quarta-feira (28).

Como o jornalista usa a Rodovia Castelo Branco para ir da sede da Bandeirantes até sua casa todos os dias, os bandidos aproveitariam isso para cometer o crime por volta das 20h30 e 21 horas. Os sequestradores usariam um carro roubado com placa de Belém do Pará.

A polícia alertou Datena, que está tomando medidas para que sua família continue protegida.

Na noite desta quarta, enquanto apresentava o “Brasil Urgente”, Datena não deixou de alfinetar os bandidos: “Não ia adiantar nada. Não tenho dinheiro para pagar o resgate. Fiz muita bobagem na minha vida, e gastei tudo com advogado”.

sexta-feira, 23 de março de 2012

RIO DE JANEIRO - Aos 80 anos, Chico Anysio morreu nesta sexta-feira (23), às 14h52, deixando muitas saudades


RIO DE JANEIRO - Aos 80 anos, Chico Anysio morreu nesta sexta-feira (23), às 14h52, deixando muitas saudades em seus fãs e um vácuo na arte brasileira. Ele estava internado no CTI do Hospital Samaritano, no Rio de Janeiro, desde o dia 22 de dezembro, por conta de uma hemorragia digestiva.

Nos últimos meses, o humorista travou uma luta contra diversas complicações. No início de 2011, ele ficou internado por cerca quatro meses por problemas cardiorrespiratórios. Já no final de novembro, Chico teve que retornar ao centro hospitalar por causa de uma infecção urinária.

Na quarta-feira (21), ele passou por uma sessão de hemodiálise e estava sendo fortemente medicado para controlar a pressão arterial. O humorista respirava com a ajuda de aparelhos.

Na manhã desta sexta-feira (23), ele sofreu uma parada cardíaca e chegou a ser reanimado. Porém, no início da tarde, os médicos não conseguiram sucesso. Leia aqui a nota oficial do hospital sobre a morte de Chico.

Vida e obra

Francisco Anysio de Oliveira Paula Filho nasceu em Maranguape, no Ceará, no dia 12 de abril de 1931. Mestre em interpretação e humor, o comediante criou cerca de 209 personagens e foi responsável por muitos risos.

De família rica, seu pai era dono de uma empresa de ônibus e tinha cinco filhos: Elano, Lupe, Lilia e Zelito, além do próprio Chico. Um incêndio na garagem dos ônibus mudou o destino da família, que perdeu todo o patrimônio para o fogo. Aos oito anos, Chico pegou um navio em Fortaleza e se mudou com os parentes para o Rio de Janeiro.

Tímido, apaixonado por futebol e torcedor do Vasco, sonhava em ser jogador de futebol como todo menino. Mas o destino lhe reservava mais uma surpresa. Começou sua carreira artística no rádio, aos 17 anos.

Sua facilidade em imitar vozes o levou para os programas de calouros. Em setembro de 1947, ganhou o primeiro lugar no programa “Papel Carbono” na Rádio Nacional. Depois de colecionar inúmeros primeiros lugares em programas do Rio de Janeiro e de São Paulo, Chico Anysio não era mais aceito nas competições. Em 1949, a Rádio Guanabara descobriu seu talento e ele atuou ao lado de grandes humoristas como Grande Othelo e Haroldo Batista, um dos primeiros a acreditar na vocação de Chico. Foi Haroldo quem o levou para a Rádio Mayrink. E foi nessa rádio que surgiu o Professor Raymundo, um dos mais famosos personagens de sua carreira.

Na década de 50 se aventurou como autor de diversas chanchadas e chegou a atuar também. Estreou na TV em 1957, no programa "Noite de Gala", da TV Rio. Em 1968 estreou na TV Globo, onde alcançou sucesso com diversas atrações.

Chico se casou seis vezes. Sua atual esposa era Malga di Paula. Ele deixou oito filhos: Lug de Paula (do casamento com a atriz Nanci Wanderley); Nizo Neto e Ricardo (ambos da relação com Rose Rondelli); André Lucas (adotado); Cícero (da união com Regina Chaves); Bruno Mazzeo (do casamento com a atriz Alcione Mazzeo); Rodrigo e Vitória (da relação com a ex-ministra Zélia Cardoso de Mello).

Nesta galeria, o Famosidades homenageia o humorista e relembra fotos de seus principais personagens ao longo de sua carreira.

sábado, 17 de março de 2012

Líder do PT teme que crise do PR chegue à Câmara



Por DAIENE CARDOSO,ELIZABETH LOPES E DANIEL BRAMATTI, estadao.com.br, Atualizado: 16/3/2012 18:10
Líder do PT teme que crise do PR chegue à Câmara

O líder do PT no Senado, Walter Pinheiro (BA), afirmou hoje (16), em entrevista exclusiva ao Grupo Estado, temer que a crise nas relação entre o governo federal e a bancada do PR no Senado Federal também chegue à Câmara dos Deputados. 'Nós temos um problema localizado com sete senadores. Eu particularmente acho que é preocupante, não dá para desprezar isso. Isso cria um clima e pode contaminar a outra Casa (a Câmara, onde a sigla tem 40 deputados)', apontou o senador. De acordo com o petista, no processo de reorganização da base aliada 'o mar está tranquilo (no Congresso), revoltosos estão os marinheiros'. 'Precisamos resolver essa questão, porque só no vento, a nau não vai', avaliou.

O senador pregou que o PT trabalhe para se reaproximar do PR e evitar a debandada definitiva da base, mas deixou claro que não pretende entrar na briga por reacomodação de aliados.'A gente tem de tratar dessa questão no aspecto que nos cabe. Ocupação de espaço é tratado com a presidenta, não conosco', avisou.

Pinheiro condenou a pressão por cargos e disse que a preocupação maior está em não 'abrir precedentes' neste momento delicado nas relações do governo com sua base aliada. 'É legítimo o PR reivindicar um espaço de atuação no governo, mas também não pode ser permanentemente essa coisa da pressão como elemento para obtenção de cargo, até porque tudo tem limite', disse. 'Assim como também é legítimo um governo não aceitar a lógica de ocupação de espaço pela pressão.' Na sua avaliação, se a presidente cedesse a esse tipo de apelo, poderia se tornar refém dessa situação.

Segundo o senador, a presidente Dilma Rousseff tem sido rigorosa no enfrentamento da crise e ressaltou que ela não pretende ceder a esse tipo de pressão. 'Dilma não é muito de se tornar refém ou de aceitar essa condição de refém', elogiou.

O petista divide a crise entre o governo e sua base aliada no Senado em duas fases: a rebelião do PMDB contra a interlocução entre os senadores e o Palácio do Planalto e a pressão do PR por mais espaço no governo. O primeiro recado do PMDB ao governo foi dado com o veto à recondução de Bernardo Figueiredo para o cargo de diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). 'Bernardo era uma peça do tabuleiro de xadrez que pode ser trocada. Ele não é nenhum bispo, nenhuma torre. Se fosse torre, não teria caído. Ele está mais para peão', comentou.

Apaziguada, pelo menos momentaneamente, a revolta dos peemedebistas, o governo teve de lidar com a ameaça do PR de deixar a base governista. 'O problema nunca deixou de existir', lembrou o senador, referindo-se ao estopim da crise a partir da queda de Alfredo Nascimento do Ministério dos Transportes, em julho passado e à pressão constante da legenda pela indicação do novo ministro, já que a sigla não se sente representada pelo atual titular da pasta, Paulo Sérgio Passos, e quer indicar um nome de sua direção para o cargo.

quinta-feira, 15 de março de 2012

Atriz fez gesto mal-educado quando percebeu que estava sendo fotografada


Thiago Lacerda e Vanessa Lóes levam filhos à praia
Atriz fez gesto mal-educado quando percebeu que estava sendo fotografada
iG Gente | 15/03/2012 12:52
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Foto: Dilson Silva/Agnews Thiago Lacerda curtiu a praia com a mulher, Vanessa Lóes, e os filhos nesta quinta-feira (15)

Com o fim da novela "A Vida da Gente", Thiago Lacerda tem curtido as férias ao lado da família. Nesta quinta-feira (15), o ator aproveitou o calor para ir à praia da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.

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De mãos dadas, Thiago Lacerda e Vanessa Lóes passeiam no Rio
Nas imagens, ele aparece na companhia da mulher, a atriz Vanessa Lóes, e dos filhos, Gael, de 4 anos, e Cora, de 1.

Depois de brincar com as crianças e lavar os brinquedinhos delas no mar, Thiago ainda entrou na água para se refrescar.

Quando percebeu que a família estava sendo fotografada em um momento de descanso, Vanessa ficou incomodada e fez um gesto mal-educado para o paparazzo.



Foto: Dilson Silva / AgNews Vanessa Lóes fez gesto obsceno ao fotógrafo ao notar sua presença

FOTOS: Thiago Lacerda prestigia mulher em reestreia de peça no Rio

sábado, 10 de março de 2012

Em crise com o Planalto, base cobra novo modelo de relação com Dilma.


Em crise com o Planalto, base cobra novo modelo de relação com Dilma

Ed Ferreira/AE - 01.03.2012

"Presidente Dilma terá de desatar nós para evitar impasse com aliados"
BRASÍLIA - Rebelados com o governo, os principais dirigentes dos partidos integrantes da coalizão da presidente Dilma Rousseff querem um novo modelo de relacionamento com o Palácio do Planalto, com menos poder para o PT, mais diálogo entre os parlamentares e o cumprimento das promessas de liberação das emendas parlamentares. Insatisfeita com a articulação política e com atitudes do PT, a base aliada impôs uma derrota política a Dilma na semana passada ao rejeitar a indicação de Bernardo Figueiredo com diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

Os aliados acham que o PT leva muita vantagem sobre os demais 16 partidos da coalizão na ocupação dos espaços e nos dividendos políticos de realizações do governo.

O PMDB - porta-voz do descontentamento geral - reclama que não recebe crédito por programas bem-sucedidos do governo, embora contribua para aprová-los. Gaba-se de ser mais fiel que o PT. Cita a aprovação do Fundo de Previdência dos Servidores (Funpresp) na Câmara, quando registrou só três votos contrários ao governo. O PT teve oito dissidentes.

O PMDB reivindica também maior autonomia sobre os ministérios que comanda: Agricultura, Assuntos Estratégicos, Minas e Energia, Previdência e Turismo. 'Ao contrário dos ministérios do PT, como Saúde e Educação, e do PSB, como Integração Nacional, nossos ministérios não dispõem de verbas para que possamos anunciar obras nos municípios. Ficamos na dependência do PT', afirma o líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN).

O problema, de acordo com os peemedebistas, é que mesmo nessa situação, sem poder anunciar obras nem convênios, os ministérios ainda são tutelados. O titular da Agricultura, Mendes Ribeiro, não pode fazer nada sem consultar as ministras Gleisi Hoffmann (Casa Civil) e Ideli Salvatti (Relações Institucionais). O mesmo ocorre com o Ministério do Turismo. O ministro Gastão Vieira vive sob vigilância.

'São essas coisas que têm de mudar. O PT não pode fazer festa só para os petistas. Tem de compartilhar o anúncio dos convênios e obras com todos os partidos', critica Henrique Alves. Ele lembra ainda que no final do ano passado houve um acordo do qual participou a ministra Ideli Salvatti, segundo o qual as emendas dos parlamentares seriam liberadas. Mas o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou o corte de todas essas emendas.

Lacuna. Na opinião dos dirigentes de partidos aliados, falta ao governo encontrar um substituto para o ex-ministro Antonio Palocci (Casa Civil), obrigado a sair do governo em junho passado depois da revelação de que teria multiplicado seu patrimônio por 20 vezes em quatro anos.

Na época de Palocci, comenta um peemedebista, ele recebia a lista de reivindicações e dizia: 'Vamos com calma. Não consigo tirar algo da presidente no primeiro encontro. Temos de negociar por umas três ou quatro vezes. Mas fiquem tranquilos que tudo será atendido.' Com Palocci, as nomeações saíram. Depois que foi embora, suspeita-se até de que as listas de pedidos entregues a ele desapareceram.

Lá e cá. Com 37 deputados e sete senadores, o PR vive uma situação dúbia. Não sabe se é governo ou se é independente. Aguarda o pagamento da promessa de um ministério. Embora a pasta dos Transportes tenha sido entregue a Paulo Sérgio Passos, filiado ao PR, os parlamentares da legenda não se sentem obrigados a votar com o governo, porque não se consideram representados pelo ministro.

Para o líder do PR, Lincoln Portela (MG), o problema do governo é a 'hermenêutica'. 'Ninguém do governo se entende com o Congresso. É preciso encontrar uma forma de falar que seja comum aos dois lados.' Entre os exemplos da falha na 'hermenêutica', Portela cita a liberação de emendas. 'O governo não cumpre a lei e não libera o dinheiro das emendas para as obras.'

quinta-feira, 8 de março de 2012

Por problemas de saúde,Ricardo Teixeira pede afastamento da CBF


Ricardo Teixeira pede afastamento da CBF por problemas de saúde
RIO - Ricardo Teixeira pediu nesta quinta-feira licença do cargo de presidente da CBF e do Comitê Organizador Local...

RIO - Ricardo Teixeira pediu nesta quinta-feira licença do cargo de presidente da CBF e do Comitê Organizador Local (COL) da Copa de 2014. Motivo: problemas médicos, conforme o Estadão divulgou semana passada. O afastamento será de no máximo de 60 dias, prazo estabelecido pelo estatuto da própria entidade. A CBF ainda não oficializou a saída do dirigente.

Em seu lugar assume, também como era previsto, José Maria Marin, vice escolhido pelo próprio Teixeira em comunidado enviado aos presidentes das federações estaduais. A decisão de deixar o cargo provisoriamente neste começo de ano havia sido ventilada na última reunião que Teixeira fez com seus pares do futebol, quando existia também a possibilidade de o dirigente, no cargo desde 1989, pedir afastamento em definitivo.

Marin é o vice mais velho da CBF. Pelo estatuto da entidade, ele é que comandaria o futebol brasileiro na ausência de Teixeira.

quarta-feira, 7 de março de 2012

alérta!!! mesmo após a decisão da justiça pela normalização , praticamente é 100% de chances de não haver combustivel nos póstos de abastecimentos na grande São Paulo .


SÃO PAULO - Os caminhoneiros autônomos que paralisaram por quase 48 horas a distribuição de combustível na Região Metropolitana decidiram suspender o bloqueio nos centros de distribuição que atendem a capital. Eles devem retornar ao trabalho nas primeiras horas da manhã desta quarta-feira (7). A paralisação é um protesto contra a cobrança de multas aos caminhões que circularem pela Marginal do Tietê e em outras 25 vias da cidade nos horários de pico.

A decisão se deu após a categoria confirmar a decisão do juiz Emilio Migliano Neto, da 7ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo, que concedeu medida liminar em favor da Prefeitura determinando que sindicatos acusados de promover ações para impedir a distribuição de combustível normalizassem o serviço. A multa em caso de descumprimento é de R$ 1 milhão por dia.

O Sindicato dos Transportadores Rodoviários de Bens Autônomos do Estado (Sindicam-SP), que só deve comentar a decisão nesta quarta-feira, decidiu não tentar achar formas de driblar a decisão da Justiça e iria distribuir cópias da decisão judicial para os associados ainda durante esta madrugada. A expectativa da entidade, no entanto, era ainda tentar encontrar canais de negociação com a Prefeitura para rever as restrições.

A ação judicial foi apresentada ao TJ no final da tarde de ontem e a decisão saiu por volta das 20 horas. Mas os sindicatos requeridos na ação disseram não terem sido notificados até o começo da madrugada.

Pelo menos cem postos, dos cerca de 2.000 existem na região metropolitana, estavam sem combustível até o começo da noite. Mas ainda não há previsão de quando a distribuição estará normalizada

Nesta quarta-feira, a Polícia Militar continua os serviços de escolta a caminhões-tanque que sairão dos centros de distribuição para garantir a entrega de combustível em serviços essenciais, como o transporte público e a coleta de lixo.

O Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas do Estado (Setcesp) disse que só comentará a decisão da Justiça na manhã desta quarta. A entidade não apoiava oficialmente a greve, mas também havia sido citada na decisão judicial.

segunda-feira, 5 de março de 2012

Petrobras: não há ação para elevar combustível


Por Reuters, reuters.com, Atualizado: 05/03/2012 18:11
Petrobras: não há ação para elevar combustível

RIO DE JANEIRO, 5 Mar (Reuters) - Não há nenhuma ação em curso entre governo e a Petrobras para elevar os preços dos combustíveis, disse nesta segunda-feira a presidente da estatal, Maria das Graças Foster.

Ao responder a jornalistas sobre o assunto em evento no Rio de Janeiro, ela disse ainda que a política para reajuste da Petrobras continua sendo a de não repassar a volatilidade dos mercados futuros para os preços internos.

Questionada se o petróleo Brent estaria em novo patamar, o que levaria a um reajuste de combustíveis no Brasil, ela afirmou:

"Esse patamar de 123 dólares o barril, não é patamar, isso é pico, e a política de preços da Petrobras é de longo prazo, ela não vai ser alterada".

O petróleo Brent fechou nesta segunda-feira a 123,80 dólares o barril.

Os futuros do petróleo ultimamente têm sido sustentados por preocupações geopolíticas, com operadores temendo que as tensões entre o Ocidente e o Irã venham a resultar em uma interrupção do fornecimento.

Em entrevista recente ao jornal O Estado de S.Paulo, Graça Foster, como a presidente da Petrobras prefere ser chamada, afirmou que haveria uma necessidade de repasse dos preços.

Mas o governo tem teme que algum repasse de preços possa elevar a inflação, conforme indicou o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, em entrevista recente.

As ações da Petrobras aprofundaram queda após as declarações de Graça Foster. Por volta das 17h30, caíam mais de 3 por cento.

VAZAMENTOS

A presidente da Petrobras afirmou ainda, ao ser questionada, que a estatal não registra mais vazamentos em plataformas neste início de 2012 do que houve no ano passado.

No fim de janeiro, um volume equivalente a 160 barris de petróleo vazou de uma tubulação, durante o teste de longa duração na área de Carioca Nordeste, na bacia de Santos. Cerca de duas semanas depois, um novo vazamento foi registrado, desta vez na plataforma P-43, na bacia de Campos.

Ao final de fevereiro, a Petrobras confirmou a informação de um analista sobre a ocorrência de um terceiro vazamento no período de cerca de um mês. Aproximadamente, 70 litros de água oleosa (mistura de água e petróleo) vazaram da plataforma Cidade de Santos, no Campo de Uruguá, na bacia de Santos.

Segundo um analista que não quis ser identificado, é natural que ocorra um número maior de acidentes com o aumento dos trabalhos de perfuração e produção de petróleo.

Mas a presidente da Petrobras discorda.

"Temos acompanhado e não há número maior de óleo vazado do que houve o ano passado... A gente planeja vazamento zero, é completamente inadmissível, não há mais neste ano do que houve no ano passado", declarou Graça Foster.

SONDAS

No evento para anunciar o início do novo processo seletivo para cursos gratuitos coordenados pelo Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp), a presidente da Petrobras afirmou ainda que vem tendo reuniões diárias com representantes da Sete Brasil, empresa que venceu a licitação para construir dezenas de sondas, com o objetivo de evitar atrasos nas entregas.

Existe uma preocupação no mercado de que a Sete Brasil, empresa que tem como sócios fundos de pensão e a própria Petrobras, não consiga atender a encomenda da estatal no prazo.

"Hoje tive uma reunião durante o dia inteiro com o pessoal da Sete Brasil. As negociações deles com estaleiros virtuais não são contabilizadas como atraso. São virtuais que precisam se tornar (físicos)", declarou.

"Existe uma série de discussões entre as partes que buscam um novo modelo de negócios para se tornarem mais e mais eficientes... Vamos ter reunião com a Sete todo o dia", acrescentou.

(Por Leila Coimbra e Rodrigo Viga Gaier)

O primeiro-ministro François Fillon esquentou ainda mais as discussões nesta segunda-feira ao propor que muçulmanos e judeus residentes no país abandonem o tradicional ritual de abate de animais

Merkel diz compreender preocupação do Brasil com o câmbio
Reuters - 6 minutos atrásÍndices em Wall Street fecham em baixa por China
@YahooBR no Twitter e receba as últimas notícias do Brasil e do Mundo.PARIS - Com o presidente François Sarkozy de olho no voto da extrema-direita, um tema pouco comum acabou entrando no debate pela disputa eleitoral. O primeiro-ministro François Fillon esquentou ainda mais as discussões nesta segunda-feira ao propor que muçulmanos e judeus residentes no país abandonem o tradicional ritual de abate de animais, chamado halal e kosher, respectivamente. A sugestão foi feita depois de Sarkozy pedir, no fim de semana, que as carnes cortadas seguindo o ritual sejam claramente etiquetadas e após seus aliados avisarem que os imigrantes poderiam impor a carne halal a crianças francesas.

Fillon e outros conservadores associaram sua dura postura quanto à carne preparada de acordo com preceitos religiosos a assuntos como imigração e identidade francesa - um tema que a Frente Nacional, de extrema-direita, usa para canalizar um sentimento contra a maior comunidade muçulmana da Europa.

- Os religiosos deveriam pensar se devem manter tradições que não são tão aplicáveis à ciência, à tecnologia e aos problemas de saúde atuais - disse o premier na Europe Radio 1 em um debate sobre as eleições. - As tradições ancestrais deste ritual de sacrifício eram justificáveis no passado por questões de higiene, mas agora estão ultrapassadas. Nós vivemos em uma sociedade moderna.

Nos abates halal (muçulmano) e kosher (judeu), o animal deve estar consciente antes de seu pescoço ser cortado e de o sangue ser drenado. Já nos abates não religiosos, o animal é deixado aturdido antes.

Aplicar os dois métodos no mesmo abatedouro aumenta muito os custos, segundo os produtores. Por isso, alguns usam somente o método halal, porque a carne pode depois ser vendida tanto para açougueiros muçulmanos quanto para redes de supermercado para o consumidor comum.

Para o chefe do Conselho Muçulmano da França, Mohammad Moussaoui, a discussão pode ter reflexos mais profundos:

- Isto vai estigmatizar muçulmanos e judeus como pessoas que não respeitam os direitos dos animais e vai elevar tensões sociais - afirmou.

Natalie Kosciuskp-Morizet, porta-voz da campanha de Sarkozy, não apoiou o comentário do premier. A ex-ministra da Justiça, Rachida Dati, disse em entrevista ao jornal "Le Figaro" que esse tipo de opinião mistura muçulmanos franceses com estrangeiros.

- Muçulmanos franceses são cidadãos como quaisquer outros - lembrou.

Para socialistas, Sarkozy está ajudando a estigmatizar minorias religiosas

O debate sobre o assunto começou no mês passado, quando Martine Le Pen, líder da Frente Nacional, afirmou que os matadouros nos arredores de Paris abatiam animais somente à maneira muçulmana. Descobriu-se que a maior parte deles abastecia açougues muçulmanos e boa parte das carnes vendidas em supermercados comuns era tratada dessa maneira.

A questão acabou entrando na campanha de Sarkozy, que usou argumentos cada vez mais duros a respeito de secularismo e civilização francesa - palavras que podem afetar os cinco milhões de muçulmanos que vivem no país.

Na semana passada, o ministro do Interior, Claude Gueant, avisou que dar aos imigrantes o direito de voto nas eleições municipais, como os socialistas desejam, poderia abrir caminho para que os muçulmanos formassem maiorias nos conselhos locais e impusessem a carne halal nas cantinas das escolas.

Para François Hollande, candidato à Presidência pelo Partido Socialista, Sarkozy está estigmatizando minorias religiosas e fazendo eco a propostas da Frente Nacional, disse seu porta-voz.

Mercado reforça corte de 0,5 ponto da Selic nesta semana


Por Reuters, reuters.com, Atualizado: 5/3/2012 12:08
FOCUS-Mercado reforça corte de 0,5 ponto da Selic nesta semana

Por Hélio Barboza

SÃO PAULO, 5 Mar (Reuters) - A dois dias da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) sobre a Selic, o mercado financeiro fincou o pé e manteve as previsões de corte de 0,50 ponto percentual na taxa básica de juros, mostrou o relatório Focus do Banco Central nesta segunda-feira, embora na curva futura de juros haja apostas numa redução mais forte, de 0,75 ponto.

Ao mesmo tempo, os agentes elevaram novamente as expectativas para a inflação no próximo ano e em 12 meses, deixando estável a estimativa para este ano

De acordo com o Focus, as instituições financeiras preveem que a Selic cairá dos atuais 10,50 por cento ao ano para 10 por cento na próxima quarta-feira, segundo e último dia da reunião do Copom. A estimativa aparece tanto na mediana das projeções agregadas quando na do Top 5 -instituições que mais acertam as previsões no Focus.

No mercado de juros futuros, as projeções vinham em queda até a última sexta-feira, em meio a crescentes expectativas de que o BC pudesse acelerar o ritmo de corte da Selic. A curva futura projetava chances maiores de um corte de 0,75 ponto percentual e algumas posições apontavam redução de até 1 ponto percentual, segundo profissionais da área.

Nesta segunda-feira, as taxas dos contratos DI voltavam a subir.

Todos os 42 analistas ouvidos pela Reuters disseram esperar que o BC reduza a Selic em 0,5 ponto percentual na próxima quarta-feira.

A mediana agregada das projeções para a taxa Selic no fim do ano, ainda segundo o Focus, foi mantida em 9,50 por cento para 2012 e em 10,50 por cento para 2013.

Houve alterações, em relação ao relatório anterior, na previsão do ritmo de alterações da taxa. O mercado prevê que a Selic cairá para 9,50 por cento em abril deste ano, voltará a 10,00 por cento em abril de 2013 que vem e subirá novamente em maio e julho do ano que vem, para 10,25 e 10,50 por cento, respectivamente.

INFLAÇÃO

No caso da inflação, os agentes preveem que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) feche 2012 em 5,24 por cento. O prognóstico para 2013 subiu pela terceira semana consecutiva, para 5,20 por cento, contra 5,11 por cento no relatório anterior. A projeção para o IPCA em 12 meses avançou a 5,31 por cento, após 5,28 por cento no último Focus, segunda alta semanal seguida.

A Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) informou nesta segunda-feira que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de São Paulo registrou deflação de 0,07 por cento em fevereiro, ante inflação de 0,66 por cento em janeiro -cenário que corrobora a previsão de corte dos juros, pelo menos no curto prazo.

Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), o mercado continua projetando crescimento de 3,30 por cento neste ano, a exemplo do relatório anterior, mas elevou a estimativa para 2013 a 4,15 por cento, ante 4,10 por cento.

Nesta terça-feira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga o PIB do quarto trimestre de 2011 e o resultado do ano fechado. Pesquisa da Reuters mostrou que, de acordo com a mediana de previsões de 29 analistas, a maior economia da América Latina deve ter crescido 2,8 por cento em 2011, ante 7,5 por cento de expansão em 2010.

O Focus mostrou ainda que a estimativa do mercado para a taxa de câmbio no fim de 2012 foi mantida em 1,75 real por dólar.

sexta-feira, 2 de março de 2012

As 10: dicas para economizar combustível

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Sempre que revelo quantos quilômetros percorro com cada litro de gasolina na minha moto outros motociclistas se espantam. “Mas como você faz isso? Impossível”. Não, não é. Em estradas, nas ruas, enfim rodando por aí, já notei muitos maus hábitos de pilotos que fazem suas motos gastar mais combustível. Pensando nisso, elaborei um guia simples para você economizar alguns trocados e, de quebra, contribuir para um menor consumo de combustível globalmente.



1 - Pilote de maneira inteligente 1/10 próximo
Procure pilotar no fluxo do trânsito. Se você sempre prestar atenção lá na frente não precisará acelerar e frear toda hora.



2 - Evite trocas de marchas desnecessárias anterior
2/10 próximo
Se você sabe que há um semáforo no final da rua, talvez não seja necessário subir uma marcha para logo em seguida reduzir novamente.

3 - Acelere progressivamente anterior 3/10 próximo
Muitos motociclistas acham que o acelerador funciona como um botão ON/OFF – ou está parado ou está acelerando tudo. Tente girar o acelerador mais suavemente, faça isso
de forma progressiva. Evite ficar acelerando muito e brecando, acelerando e brecando.


4 Pneus murchos têm maior área de contato com o solo, geram mais atrito e, consequentemente, fazem a moto gastar mais combustível. Siga as recomendações do fabricante da motocicleta, calibre os pneus da moto semanalmente e veja os quilômetros rodados por litro de gasolina aumentarem

5 - Reduza o tempo de aquecimento anterior
Muitos motociclistas têm a mania de ligar a moto enquanto vestem jaqueta, capacete, luvas... Mas se a sua moto tiver injeção eletrônica, provavelmente vai estar “pronta” para partir bem antes de você.



6 - Livre-se de tralhas anterior
Você costuma carregar objetos constantemente? Se a resposta for não, convém desmontar baús, alforjes laterais e até mesmo bagageiro da moto. Remova a bagagem desnecessária ou as tranqueiras que você carrega todo dia na sua moto. Além de reduzir o peso, em alguns casos, melhora a aerodinâmica



7 - Mantenha seu filtro de ar limpo anterior
A alimentação de uma moto é feita de uma mistura ar-combustível, portanto sua companheira precisa “respirar” direito. Se você não sabe o que é ou onde fica o filtro de ar da sua moto, está na hora de descobrir



8 - Faça a manutenção essencial anterior
Substitua as velas, troque o óleo, filtro de ar e filtro de combustível. Leve sua moto a um mecânico de confiança e ajuste as válvulas periodicamente. Consulte o manual do proprietário para verificar a periodicidade do ajuste de válvulas.


9 - Não queira aparecer anterior
Certamente sua moto vai consumir menos combustível quando você não estiver empinando, fazendo zerinho, ou chegando na faixa vermelha do conta-giros em todas as marchas


10 - Não brigue com o vento anterior
Em algumas estradas há muito vento contra – um fator que influencia bastante no consumo das motocicletas. Caso perceba que a sua moto parece estar rendendo menos, não tente acelerar ainda mais. Abaixe-se para reduzir o arrasto aerodinâmico ou relaxe e curta a viagem em uma velocidade menor.

quinta-feira, 1 de março de 2012

perícia mostra que cadeira do Hopi Hari estava com defeito e sem cinto


perícia mostra que cadeira do Hopi Hari estava com defeito e sem cinto

Reprodução

"Imagem mostra Gabriella no canto, ao lado da família"
CAMPINAS - Depoimentos, fotografia e resultado de uma nova perícia colhidos nesta quarta-feira, 29, pela Polícia Civil de Vinhedo apontaram que a adolescente Gabriella Nichimura, de 14 anos, que morreu após cair de um brinquedo do parque Hopi Hari na última sexta-feira, teria se sentado em uma cadeira com defeitos mecânicos e que estava interditada.

'A partir do momento que tivemos conhecimento da verdadeira posição de Gabriella, por meio da família, achei por bem entrar em contato com o Instituto de Criminalística de Campinas, para realização de nova operação dessa máquina', disse o delegado Álvaro Santucci Noventa Júnior. 'O diretor do IC (Nelson Patrocínio da Silva) foi ao parque para trabalhar nesse assento e me passou que nas descidas a trava se levanta, chicoteia e abaixa. Isso não havia sido visto antes', afirmou.

O delegado disse, ainda, que a cadeira também não possui o cinto considerado um segundo dispositivo de segurança. De acordo com o promotor criminal de Vinhedo, Rogério Sanches, tudo leva a crer que a garota subiu os 69,5 metros de altura do 'elevador' com a trava aberta e não teria conseguido segurá-la durante a descida.

Na sexta-feira, o delegado havia recebido informações de testemunhas de que aquela cadeira estava inoperante. As informações foram confirmadas pelo parque e duas perícias foram realizadas, na sexta e segunda-feira, como se Gabriella estivesse sentada em outro lugar e aquela cadeira estivesse vazia o tempo todo.

O promotor apontou grau máximo de negligência por parte do parque. 'Se eventualmente quiseram induzir as autoridades a erro, se enganaram', afirmou. 'Essa menina entrou em uma verdadeira arma, um brinquedo fatal.' De acordo com Sanches, não está descartada a possibilidade de tratar o caso como um homicídio doloso. 'Assumir o risco da morte de um visitante é dolo. Se não assumiu o risco, acreditou poder evitar, ou que jamais aconteceria, pode ser culpa', afirmou.

O Hopi Hari informou por meio de nota divulgada nesta quarta-feira que, 'em relação aos novos fatos, o parque reitera veementemente a cooperação absoluta com todos os órgãos responsáveis na apuração definitiva deste caso'.

Na terça-feira, um engenheiro de manutenção do parque, que não teve o nome divulgado, prestou depoimento e disse ao delegado ser impossível uma falha mecânica.

Prova e depoimentos. Na fotografia apresentada pela família à polícia e ao Ministério Público, Gabriella está sentada na primeira cadeira de um conjunto com quatro assentos. Ao lado dela está sua prima, também adolescente, a mãe e o pai.

A mãe da menina, Silmara, disse em seu depoimento que perguntou à filha se o brinquedo estava travado. 'A menina respondeu que sim, mas que não estava com o cinto. A mãe disse ter questionado um funcionário, que informou não haver problema, porque o brinquedo era seguro', afirmou o delegado.

Dois funcionários que operavam o brinquedo La Tour Eiffel na sexta-feira se apresentaram voluntariamente à delegacia e contrariaram versão apresentada pelo representante parque, de que seria impossível a causa da morte ser uma falha no sistema.

'A partir do momento que o parque reconhece que aquela cadeira é inoperante, sabe que tem problemas mecânicos. Então, não é que houve uma falha mecânica, a falha já era previsível. O que houve foi uma falha humana em não se impedir alguém de entrar naquela cadeira', disse o promotor. Segundo os funcionários, a cadeira estava inoperante havia ao menos oito meses. O delegado disse que o parque informou que a cadeira não era usada porque se um visitante com maior compleição física sentasse ali poderia esbarrar os pés em uma estrutura metálica da torre.

De acordo com Noventa Júnior, em seu depoimento, o operador Vitor Igor Espinucci de Oliveira, de 24 anos, disse ter checado as travas de todas as cadeiras 15 minutos antes do brinquedo começar a funcionar. 'Ele percebeu que uma das travas estava com jogo e disse ter avisado um superior e a orientação foi de dar sequência às atividades', afirmou Noventa Júnior. O advogado Bichir Ale Bichir Júnior, representante dos dois funcionários, informou que Vitor não recebeu resposta do superior.

O funcionário não era o mesmo responsável pela inspeção após a abertura do brinquedo ao público. Segundo informou o delegado, tanto Vitor quanto Marcos Antônio Tomás Leal, de 18, que também compareceu à delegacia, disseram que essa responsabilidade ficou para outro operador. 'O fato (de Gabriella estar em uma cadeira inoperante) teria passado despercebido pelos operadores', afirmou o delegado.

Noventa Júnior vai ouvir nesta quinta-feira gerentes geral e de operação do parque. O supervisor apontado pelos funcionários, cujo nome não foi divulgado, também será ouvido nos próximos dias. 'Estamos diante de uma pirâmide de funcionários. Esse organograma será investigado', disse o promotor Rogério Sanches

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