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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Morre o jornalista Joelmir Beting

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1/2012 07:30

Morre o jornalista Joelmir Beting

Morre Joelmir Beting (© Divulgação)
O jornalista Joelmir Beting morreu na madrugada desta quinta-feira (29) aos 75 anos em São Paulo. Ele estava internado desde 22 de outubro por causa de complicações renais, resultantes de uma doença autoimune. O quadro se agravou após o acidente vascular encefálico, que o deixou em coma e respirando com ajuda de aparelhos.
Ele respirava com auxílio de aparelhos desde o último domingo. Joelmir havia entrado em estado de coma irreversível, segundo boletim médico divulgado nessa quarta-feira pela equipe médica do Albert Einstein.
A notícia da morte foi confirmada no começo da madrugada por seu filho no Twitter. "Um minuto de barulho por Joelmir Beting", escreveu.
O corpo será velado na manhã desta quinta-feira, a partir das 8h, no cemitério do Morumbi, zona sul de São Paulo.
Joelmir Beting era casado desde 1963 com Lucila e teve dois filhos: o também jornalista Mauro Beting, e o publicitário Gianfranco.
Mauro Beting, que estava no ar pela Rádio Bandeirantes, leu uma carta em homenagem ao pai. Num trecho dela, disse: "Uma coisa aprendi com você, Babbo. Antes de ser um grande jornalista é preciso ser uma grande pessoa. Com ele aprendi que não tenho de trabalhar para ser um grande profissional. Preciso tentar ser uma grande pessoa. Como você fez as duas coisas".
Nascido em 21 de dezembro de 1936 na cidade de Tambaú, interior paulista, o palmeirense Joelmir Beting trabalhava atualmente na TV Bandeirantes, onde fazia comentários e apresentava o Canal Livre. Joelmir cursou sociologia na USP e iniciou a carreira jornalística em 1957 na "Rádio Jovem Pan" e nos jornais "O Esporte" e "Diário Popular", como repórter esportivo, mas resolveu partir para o noticiário econômico.
No final dos anos 60, assumiu a editoria de economia da "Folha de S.Paulo"Em 1991, ele se transferiu para o Estado, onde permaneceu até janeiro de 2004. Joelmir também escreveu dois livros e ensaios em revistas semanais e passou pelas tevês Gazeta, Record, Globo e Bandeirantes. 
Veja imagens da carreira do jornalista: 
Beting sofreu um acidente vascular encefálico e morreu em São Paulo (© Arquivo Agência Estado)
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O jornalista Joelmir Beting em imagem de julho de 1987. Nascido em 21 de dezembro de 1936 na cidade de Tambaú, interior paulista, Beting trabalhava na TV Bandeirantes, onde fazia comentários e apresentava o Canal Livre
e o jornalista Joelmir Beting

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Vídeo: como manter seu cérebro jovem

Vídeo: como manter seu cér

Vídeo: como manter seu cérebro jovem

Exercícios físicos, dieta, relaxamento - saiba qual é a receita para ter a mente afiada

por Redação Galileu

Editora Globo
A GALILEU se arriscou novamente no stop motion. Dessa vez, reunimos dicas simples para manter a mente afiada. Saiba como dieta e exercícios influenciam seu cérebro. E, mais, será que passatempos como Sudoku e Caça-palavras também deixam sua memória mais forte? Aperte o play e confira:
ebro jovem

Grupo de adolescentes inventa gerador movido à urina

Grup

Grupo de adolescentes inventa gerador movido à urina

Um litro gera 6 horas de eletricidade. Invenção foi apresentada na Nigéria, durante um evento de inovação voltada aos problemas da África

por Redação Galileu
Editora Globo
As meninas e a invenção: quando se tem pouco, o improviso é luxo //Crédito: Divulgação Maker Faire Africa
Se o brasileiro é considerado um povo criativo, é porque a vida aqui nunca foi fácil. Condições adversas demandam soluções inusitadas. Na África a coisa funciona mais ou menos desse jeito, com condições ainda mais extremas que as nossas, aqui. É por isso que, entre uma rebolada e outra pra sobreviver, os africanos acabam inventando coisas como um gerador movido à urina. E não tem nenhuma start-up metida à besta por trás do produto: ele foi criado por 4 adolescentes - Duro-Aina Adebola, Akindele Abiola, Faleke Oluwatoyin e Bello Eniola, a mais velha do grupo, com 15 anos.

O segredo é transformar o xixi nosso de cada dia em gás hidrogênio: a urina é colocada dentro de uma célula eletrolítica, um tipo de dispositivo que transforma energia elétrica em energia química. Esse processo isola o hidrogênio da urina para, em seguida, purificá-lo dentro de um filtro de água. Então um cilindro de gás leva o hidrogênio para um segundo recipiente, dessa vez repleto de borato de sódio, cuja função é retirar toda a umidade dele e deixar o hidrogênio na forma de gás. Esse gás será o combustível do gerador.

A novidade foi apresentada durante a Maker Faire Africa, um evento de inovação que acontece todo ano, cada vez em uma cidade diferente da África. A de 2012 foi em Lagos, capital da Nigéria. A ideia é incentivar comunidades locais a desenvolverem tecnologias que possam melhorar as suas vidas e a de outras pessoas do continente que vivam em condição semelhante. É a África se ajudando por ela mesma, sem depender da compaixão ou da boa vontade dos países ricos. Clique aqui para conferir as invenções mais legais da Maker Faire desse ano.
Como dá pra ver na foto, é tudo meio feito na base do improviso, o que deixa o gerador – e a iniciativa das meninas – ainda mais admirável. De acordo com Gerardine Botte, engenheira química da Universidade de Ohio, a grande sacada da invenção das meninas é o potencial que ela tem para tratar a água residual de indústrias. Como a urina já está sendo coletada nesses locais, nada mais natural que aproveitar sua energia para usar no próprio tratamento. No site da feira não há informações sobre a quantidade de watts produzida (dá pra carregar um celular ou abastecer um bairro?), mas, para um trabalho de meninas do ginásio, dá pra garantir que está melhor que aquela cartolina cheia de plantinhas coladas com durex que você apresentou na quinta série. o de adolescentes inventa gerador movido à urina

sábado, 17 de novembro de 2012

Niemeyer tem piora nas funções renais, diz hospital

Niemeyer tem piora nas Niemeyer tem piora nas funções renais, diz hospital
SÃO PAULO - O arquiteto Oscar Niemeyer, de 104 anos, apresentou piora nas funções renais e seu estado de saúde...
Niemeyer tem piora nas funções renais, diz hospital
"Niemeyer deve completar 105 anos em dezembro"
SÃO PAULO - O arquiteto Oscar Niemeyer, de 104 anos, apresentou piora nas funções renais e seu estado de saúde "requer cuidados", de acordo com o boletim médico divulgado neste sábado pelo Hospital Samaritano, na zona sul do Rio. Niemeyer está internado desde o dia 2 de novembro e não tem previsão de alta.
De acordo com o laudo, assinado pelo médico Fernando Gjorup, o arquiteto continua internado na Unidade Intermediária (UI) e está lúcido. As seções de fisioterapia respiratória também continuam, afirma o boletim. Na manhã de sexta-feira, 16, Niemeyer sofreu hemorragia digestiva, que foi controlada no mesmo dia, afirmou a unidade de saúde.
Aos 104 anos, Niemeyer está internado pela terceira vez no ano. Em outubro, ele ficou no hospital por 10 dias e, em maio, já tinha sido internado para tratar de uma pneumonia.
Premiado internacionalmente com o Pritzker, em 1988, Niemeyer é o projetista dos edifícios de Brasília, do edifício Copan, no centro de São Paulo, e idealizador do prédio sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York. Em dezembro, o arquiteto completa 105 anos de idade.
funções renais, diz hospital

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

STF julga mensalão, 45º dia: Dirceu pega 10 anos e 10 meses; Genoino, 6 anos e 11 meses e Delúbio, 6 anos e 8 meses


João Coscelli, de O Estado de S. Paulo
O
Supremo Tribunal Federal (STF) definiu nesta segunda-feira, 12, a pena a ser cumprida pelo ex-ministro José Dirceu (Casa Civil) pelos crimes de corrupção ativa e formação de quadrilha cometidos no esquema do mensalão, fixando o período de reclusão em 10 anos e 10 meses, além de 260 dias/multa.
O ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e o ex-presidente da legenda José Genoino também tiveram suas penas fixadas em
6 anos, 8 meses e 250 dias/multa e
6 anos, 11 meses e 180 dias/multa respectivamente.
A sessão teve novo bate-boca entre o ministro relator, Joaquim Barbosa, e o ministro revisor, Ricardo Lewandowski, quando o primeiro anunciou que iniciaria a dosimetria das penas do núcleo político. Os ministros voltam a votar na quarta-feira, 14.
"Dirceu tentou se manter à sombra do que estava acontecendo", disse Barbosa ao explicar o que levou em consideração para calcular as penas para Dirceu. O ex-ministro, acusado de ser o chefe do esquema, pegou
2 anos e 11 meses por formação de quadrilha e
7 anos, 11 meses e 260 dias/multa por corrupção ativa.
A pena para Genoino e Delúbio por formação de quadrilha foi fixada em
2 anos e 3 meses, mas por corrupção ativa o ex-presidente do PT pegou
4 anos, 8 meses e 180 dias/multa e o ex-tesoureiro,
6 anos, 8 meses e 250 dias/multa.
Somadas, as penas aplicadas aos três réus do chamado núcleo político do esquema do mensalão chegam a 24 anos e 5 meses de prisão. O total do período de reclusão, porém, ainda pode ser alterado até o final do julgamento.
Foi iniciada também a dosimetria das penas para o núcleo financeiro do esquema, mas só Kátia Rabello teve as penas fixadas. A presidente do Banco Rural deverá cumprir
2 anos e 4 meses por formação de quadrilha;
5 anos, 10 meses e 166 dias/multa por lavagem de dinheiro;
4 anos e 120 dias/multa por gestão fraudulenta; e
4 anos, 7 meses e 100 dias/multa por evasão de divisas, totalizando
16 anos, 9 meses e 386 dias/multa.
Bate-boca. A sessão desta segunda-feira foi mais uma marcada por discussões entre os ministros Barbosa e Lewandowski. O relator informou que iniciaria a dosimetria das penas do núcleo político e, após proferir seu voto sobre José Dirceu, o revisor criticou a decisão do colega.
"Toda hora o senhor traz uma surpresa. Vossa Excelência surpreende a Corte a cada momento", disse ele, já exaltado.
Barbosa respondeu que "a surpresa é a lentidão em proferir os votos", antes de ser interrompido pelo revisor na já instalada discussão acalorada no STF. Os demais ministros tiveram de intervir. O presidente da Corte, Carlos Ayres Britto, disse não ver "nenhum obstáculo" para que a votação prosseguisse conforme havia iniciado o relator. O ministro Celso de Mello tratou de colocar panos quentes no debate.
"Não há que se falar em surpresa, uma vez que todos os réus estão regularmente intimados e portanto não foram surpreendidos por uma deliberação intempestiva do relator", disse o decano.
Transmissão.
Além de assistir pela página da
TV Estadão, você pode conferir informações também pelo perfil do Twitter (@EstadaoPolitica) e do Facebook (facebook.com/politicaestadao). O portal conta com o apoio de especialistas da escola de Direito da Fundação Getúlio Vargas (FGV), a Direito GV, que durante as sessões explicam a linguagem e argumentação jurídica usada pelos ministros e advogados durante as sessões.
Acompanhe abaixo os principais momentos da sessão:
19h41 - A sessão é encerrada. Os ministros voltam a calcular as penas na quarta-feira.
Estadão - Em blog, Dirceu diz que não vai se calar com condenação
19h39 - Barbosa afirma que o advogado misturou os crimes de lavagem de dinheiro e corrupção ativa e que suas alegações não são válidas. Tolentino, assim como os demais réus do núcleo publicitário, foi condenado por continuidade delitiva nos 46 crimes de lavagem de dinheiro configurados nos repasses realizados pelo Banco Rural.
19h36 - Barbosa agora responde às alegações de Marcelo Leonardo, advogado de Rogério Tolentino, de que seu cliente foi condenado por 46 casos de lavagem de dinheiro, embora a denúncia exponha apenas um caso de que Tolentino participou.
19h35 - Celso de Mello e Ayres Britto acompanham o relator. A pena a Kátia Rabello por evasão de divisas, portanto, é fixada em
2 anos e 9 meses, mais 60 dias/multa, conforme sugeriu Barbosa.
19h34 - Marco Aurélio acompanha o relator, mas observa que continuidade delitiva não é causa de aumento da pena, e sim de diminuição, uma vez que não considera penas individuais para cada crime cometido.
19h33 - Cármen Lúcia acompanha Lewandowski, mas Mendes, vota como Barbosa.
19h31 - Fux acompanha o relator. Dias Toffoli, por sua vez, acompanha o revisor.
19h28 - Lewandowski fixa a pena base em 2 anos, 6 meses e 12 dias/multa. Não vê agravantes ou atenuantes, mas devido à causa genérica de aumento de pena - continuidade delitiva - aumenta a pena em um quarto, chegando a 3 anos, 1 mês e 15 dias, mais 15 dias/multa.
19h26 - Barbosa fixa a pena base em 2 anos e 9 meses, mais 60 dias/multa. Mas aumenta em razão da continuidade delitiva para 4 anos e 7 meses, mais 100 dias/multa, uma vez que foram cometidas 24 operações de evasão de divisas.
19h25 - Os ministros passam a votar para o último crime cometido por Kátia Rabello - evasão de divisas. Joaquim Barbosa explica como calculou a pena para este delito. A ministra Rosa Weber não vota.
19h22 - Rosa Weber e Luiz Fux acompanham o relator, assim como Cármen Lúcia e
Toffoli. Os demais ministros - Celso de Mello, Gilmar Mendes, Marco Aurélio e Ayres Britto - também acompanham Barbosa. A pena fixada então é
4 anos e 120 dias/multa.
19h20 - Lewandowski fixa uma pena semelhante - 4 anos e 13 dias/multa. "Acho que chegamos a um acordo quase pleno", diz o revisor.
19h17 - A dosimetria agora é para o crime de gestão fraudulenta cometido pela presidente do Banco Rural. A pena base é fixada pelo relator em 4 anos e 120 dias/multa no valor de 15 salários mínimos. Barbosa julga como definitivo o período.
19h15 - Ayres Britto também acompanha o relator. A pena de Joaquim Barbosa, então, é acatada. Kátia Rabello, portanto, pega
5 anos e 10 meses, mais 166 dias/multa. Somadas as penas, o período de reclusão é de 8 anos, 2 meses e 166 dias/multa.
Estadão - Alvaro Dias elogia 'implacabilidade' do STF no julgamento do mensalão
19h11 - Celso de Mello acompanha o relator integralmente.
19h10 - O ministro Marco Aurélio diverge de ambos e fixa uma pena de 7 anos e 9 meses, a mais severa para Kátia Rabello até agora.
19h06 - Gilmar Mendes vota como o relator Joaquim Barbosa.
19h05 - Fux acompanha o relator, enquanto Toffoli e Cármen Lúcia acompanham Lewandowski.
19h04 - Rosa Weber vota. A ministra acompanha o revisor Ricardo Lewandowski.
19h01 - O revisor fixa em 5 anos e 4 meses, além, de 17 dias multa, para os crimes de lavagem de dinheiro cometidos por Kátia Rabello. Ou seja, são 6 meses de diferença para o que Barbosa fixou, além de menos dias-multa.
18h41 - Lewandowski vota para lavagem de dinheiro de Kátia Rabello. Ele avalia todos os empréstimos tomados junto ao Banco Rural e afirma que calculou a pena com base no grau de participação da ré nessas operações. Ele diz que tem uma pena semelhante à do relator, embora de "vias distintas".
DIREITO GV - Os primeiros votos das penas de Kátia Rabello, ex-presidente do Banco Rural, sugerem que sua condenação atingirá patamares elevados tanto do ponto de vista da quantidade de pena privativa de liberdade, quanto das penas assessórias, como multa e restrição de direitos. Além de ter um dia-multa fixado em valores muito altos (15 salários mínimos), a condenada recebeu penas assessórias graves, como perdimento de valores e impedimento de exercer cargo de gestão em instituição financeira.
18h40 - A ré ainda perde todos os bens obtidos pelos atos criminosos. Ela também fica impedida de exercer cargos públicos pelo dobro do tempo da pena.
18h33 - Agora Barbosa fala sobre lavagem de dinheiro, também relativa a Kátia Rabello. O relator lembra que as operações de lavagem de dinheiro se estenderam por dois anos, o que não favorece a ré. A pena base fixada pelo relator por esse crime é de 3 anos e 6 meses. O fato de haver diferentes beneficiários não é um caso de continuidade delitiva, argumenta o relator, que eleva a pena em dois terços, aumentando o período de reclusão para 5 anos e 10 meses, mais 166 dias/multa, cujo valor é de 15 salários mínimos.
18h32 - Barbosa fixa pena de 2 anos e 4 meses a Kátia Rabello. Todos os ministros que votam neste caso acompanham o relator, apoiado de forma unânime.
18h28 - Barbosa passa a tratar do núcleo financeiro. O primeiro caso é o de crime de quadrilha cometido por Kátia Rabello, presidente do Banco Rural. O relator aponta que as consequências e os motivos do crime são desfavoráveis à banqueira.
Estadão - STF condena Delúbio Soares a 8 anos e 11 meses
18h25 - Somadas, as penas a Delúbio Soares chegam a 8 anos e 11 meses, além dos 250 dias/multa.
18h24 - Ayres Britto, por fim, concorda com o relator. Fica estabelecida então a pena de 6 anos e 8 meses a Delúbio Soares por corrupção ativa, além dos 250 dias/multa.
18h21 - Marco Aurélio e Gilmar Mendes também votam como Barbosa.
18h20 - Gilmar Mendes considera o voto do relator e o acompanha.
18h20 - Cármen Lúcia adere ao voto do revisor.
18h19 - Fux também vota como Barbosa. Toffoli, por sua vez, acompanha Lewandowski.
18h18 - Rosa Weber vota. Ela concorda integralmente com o relator.
18h13 - Lewandowski fixa a pena base em 3 anos de reclusão, mais 15 dias/multa. Com os agravantes, aumenta para 4 anos e 1 mês, além de 20 dias/multa.
18h06 - Todos os ministros votam neste caso. Lewandowski é o primeiro e discute as mudanças no Código Penal à época do esquema do mensalão. Ele diz que o réu não registra antecedentes para que a pena seja fixada acima da pena base sob o argumento de que a continuidade delitiva não se aplica ao caso. "Sempre vim adotando o critério de que cada caso é um caso", diz o revisor.
Estadão: Lula evita comentar condenação de Dirceu e Genoino
18h04 - A pena base fixada por Barbosa é de 4 anos de prisão. Com a continuidade delitiva, já que os repasses foram realizados durante três anos, a pena aumenta para 6 anos e 8 meses, mais multa de 250 dias/multa.
18h00 - Novamente, diz que os motivos que levaram ao crime são extremamente graves. Assim como para Genoino e Dirceu, afirma que o desejo de obter "maioria" no Congresso e a consequente violação de princípios democráticos consistem em razões gravíssimas. As circunstâncias também são negativas, completa Barbosa, seguindo os argumentos usados para embasar as penas aplicadas aos demais integrantes do núcleo político.
17h56 - Barbosa retoma a palavra. "A culpabilidade de Delúbio Soares é bastante elevada, uma vez que ele se ocupou da negociação de valores com todos os parlamentares envolvidos", afirma o relator. "Não se tratou de um crime de corrupção comum, mas de uma conspurcação do sistema representativo", continua.
17h55 - Ayres Britto elogia o trabalho do revisor. Lewandowski agradece.
17h52 - Sessão é retomada. Barbosa fala de sua pena para o crime de corrupção ativa relativo a Delúbio Soares.
16h36 - A votação continuaria, mas o revisor Lewandowski não está presente. A sessão é interrompida e continuará depois do intervalo.
16h35
- Ayres Britto também anuncia voto com Barbosa.
16h34 - Celso de Mello também vota com o relator.
16h33 - Gilmar Mendes também acompanha Barbosa, assim como Marco Aurélio.
16h32 - Fux acompanha o relator.
16h31 - Como para Genoino, Barbosa fixa pena base em 2 anos e 3 meses, sem acréscimos. Não votam Lewandowski, Toffoli, Rosa Weber e Cármen Lúcia, que absolveram o réu deste crime.
Estadão: STF condena Genoino a 6 anos e 11 meses
16h28 - Barbosa começa a tratar do crime de formação de quadrilha cometido por Delúbio Soares, então tesoureiro do PT. "Ele funcionava como principal braço operacional do núcleo político", lembra o relator.
DIREITO GV -
A pena fixada pelo STF para José Dirceu, de 10 anos e 10 meses, obriga que o condenado inicie cumprimento de pena em regime fechado. Para que possa progredir para regime semiaberto, terá de ter cumprido um sexto de sua pena, além de atender a outros requisitos subjetivos relativos ao cumprimento de sua pena.
Já a pena fixada para José Genoino, que totalizou 6 anos e 11 meses, pode ter seu cumprimento iniciado em regime semiaberto, por se tratar de condenação inferior a 8 anos e os crimes respectivos (formação de quadrilha e corrupção ativa) não terem sido cometidos com violência ou grave ameaça.
16h26 - A pena fixada a Genoino, então, somada, é de 6 anos e 11 meses - 4 anos e 8 meses por corrupção e 2 anos e 3 meses por formação de quadrilha. As penas ainda podem ser alteradas até o fim do julgamento.
16h25 - Britto, por fim, concorda com Barbosa quanto à pena de 4 anos e 8 meses, mas acompanha Toffoli quanto à multa, de 26 dias/multa. Rosa Weber também concorda com a multa de 26 dias.
16h22 - Ayres Britto é o último a votar. Ele disserta sobre as funções dos parlamentares e a gravidade dos crimes cometidos por tais figuras públicas, lesivas a todo o País. Para o ministro, crimes de corrupção ativa são gravíssimos. "O caso mais grave é o parlamentar abdicar do seu papel fiscalizador, controlador, passando a sistematicamente não controlar ou fiscalizar. Essa delinquência por omissão me parece gravíssima", diz ele.
16h15 - Marco Aurélio vota pelo acréscimo de metade da pena base por conta da continuidade delitiva, também fixando 4 anos e 8 meses. Celso de Mello também vota pela sentença de Barbosa.
16h12 - Barbosa revê a pena fixada em 4 anos e 8 meses, como votaram Mendes e Rosa Weber. Houve um pequeno erro de cálculo
do relator.
16h10 - Gilmar Mendes fixa a pena em 4 anos e 8 meses, mais 180 dias multa.
16h08 - Cármen Lúcia afirma que o total do seu cálculo é de 2 anos e 4 meses. Mas acata Dias Toffoli e diz que vai se pronunciar depois da decisão a respeito da continuidade delitiva.
16h03 - Dias Toffoli diz divergir. O ministro não considera desfavoráveis as circunstâncias em que os crimes foram cometidos. E fixa a pena base em 2 anos de reclusão. "O dobro da pena mínima", lembra Toffoli. Mas considera a continuidade dos crimes e aumenta a pena em um terço, concluindo por 2 anos e 8 meses de reclusão, mais 26 dias/multa.
16h02 - Fux acompanha Barbosa integralmente.
16h00 - Rosa Weber acompanha relator na pena base, mas fixa o aumento pela continuidade delitiva em um terço, resultando em 4 anos e 8 meses.
15h58 - O relator, por fim, fixa a pena base a Genoino por corrupção ativa em 3 anos e 6 meses de prisão, sem atenuantes ou agravantes, e sim aumento devido à continuidade delitiva. Logo, a pena é aumentada a 5 anos e 3 meses, com multa de 180 dias/multa.
Estadão: STF condena Genoino a 2 anos e 3 meses de prisão por formação de quadrilha
15h53 - Barbosa passa a tratar de corrupção ativa. Ele disse que a culpabilidade do réu é menor que a de Dirceu, mas que ainda assim há agravantes. Os motivos são graves, afirma o relator, como já pontuou sobre Dirceu.
15h52 - Ayres Britto também acompanha o relator e a pena é fixada em 2 anos e 3 meses a Genoino por formação de quadrilha.
15h49 - Gilmar Mendes fixa em 2 anos e 11 meses. Celso de Mello acompanha o relator.
15h48 - Fux acompanha Barbosa.
15h47 - O relator fixa em 2 anos e 3 meses de reclusão a pena para Genoino por formação de quadrilha.
15h44 - Barbosa agora fala sobre José Genoino, crime de formação de quadrilha. Ele lembra que Genoino atuou como interlocutor político do esquema.
Estadão: Dirceu é condenado a 10 anos no STF
15h43 - Ayres Britto também acata à decisão do relator.
15h37 - Celso de Mello argumenta que quem exerce papel de liderança deve ter sua pena agravada. Por fim, o ministro reconhece o nexo de continuidade delitiva, o que "beneficia o condenado", e acompanha o relator, votando por 7 anos e 11 meses.
13h36 - Marco Aurélio acompanha Barbosa na fixação da pena base, mas diverge quanto ao agravante, excluindo-a. Vota, então, por 4 anos e 1 mês.
15h35 - Gilmar Mendes acompanha o relator.
15h33 - Carmen Lúcia abre uma divergência, fixando pena base em 2 anos. Com as agravantes, sobe para 3 anos , 9 meses e 15 dias para corrupção ativa.
15h32 - Luiz Fux também acompanha o relator.
15h31 - Rosa Weber acompanha o relator.
15h27 - Barbosa lembra que o crime foi cometido em 2003, 2004 e 2005, anos em que ocorreram pagamentos aos deputados. Ele fixa a pena base em 4 anos e 1 mês de reclusão, sem atenuantes, mas com o agravante de Dirceu ter organizado os crimes de corrupção ativa. Por fim, a pena fixada por Barbosa é 7 anos e 11 meses, mais 260 dias multa. Somadas, as penas dão 10 anos e 10 meses para Dirceu.
Estadão:
STF condena Dirceu a 2 anos e 11 meses por quadrilha
15h24 - As consequências do crime também são "desfavoráveis", segundo Barbosa. Diz o relator que a corrupção ativa cometida por Dirceu não foi comum, ordinária, e sim muito mais grave, que atinge a administração pública e o regime democrático do Brasil, além da independência entre os poderes.
15h19 - "Os nove crimes de corrupção ativa dos quais Dirceu é condenado ocorreram nas mesmas circunstâncias", afirma Barbosa. O crime é considerado delito continuado, não havendo soma
aritmética
de penas. Mais uma vez, não há antecedentes, mas os motivos que conduziram aos crimes são "extremamente graves", afirma o relator.
15h18 - Ayres Britto, por fim, acompanha o relator. Todos os ministros que votaram neste caso concordaram na pena votada por Barbosa - 2 anos e 11 meses a José Dirceu por formação de quadrilha. Barbosa fala agora de corrupção ativa.
15h14 - Celso de Mello diz que a ordem da votação é definida pelo relator, conforme foi definido pelo plenário. "Não há que se falar em surpresa, uma vez que todos os réus estão regularmente intimados e portanto não foram surpreendidos por uma deliberação intempestiva do relator", diz ele, acompanhando Barbosa.
Estadão: Lewandowski discute com Barbosa por começar sessão com penas a Dirceu
15h12 - Fux afirma que o critério adotado agora foi adotado também anteriormente. E ele acompanha o relator. Gilmar Mendes também afirma que havia sido admitida a mudança da ordem da votação e que a "decisão guarda coerência" em relação à pena sugerida. Marco Aurélio é outro que acompanha o relator.
15h09 - Marco Aurélio toma a palavra e diz que o STF está aparelhado para "votar a qualquer momento", mas lembra que é preferível que os ministros sigam a ordem que iniciaram. Barbosa argumenta que "são apenas seis penas" e que por isso optou por votar sobre o crime político. Ocorrerá a coleta dos votos.
15h07 - Ministros batem boca. "Não vejo obstáculos", afirma Ayres Britto, lembrando que a forma de votação definida pela Corte seria como o revisor iniciasse. "Considero isso algo muito grave", afirma Lewandowski. Ayres Britto determina que Barbosa prossiga.
15h06 - Lewandowski questiona Barbosa por ter iniciado o voto com Dirceu. O revisor afirma que o previsto era que os casos dos núcleos financeiro e publicitário fossem ser analisados. "Toda hora o senhor traz uma surpresa. Vossa Excelência surpreende a Corte a cada momento", dispara. "A surpresa é a lentidão em proferir os votos. Este joguinho...", repete Barbosa, sendo interrompido pelo revisor.
15h05 - Para quadrilha,
Barbosa sugere pena base de 2 anos e 6 meses de reclusão pelo crime de formação de quadrilha para Dirceu. A pena máxima sugerida é de 2 anos e 11 meses.
15h02 - O relator indica que Dirceu não tem antecedentes criminais e fala sobre as circunstâncias em que os crimes foram cometidos, considerando-as "desfavoráveis", uma vez que "Dirceu tentou se manter à sombra do que estava acontecendo".
15h00 - Barbosa toma a palavra e vai falar sobre as penas de José Dirceu. Questionado sobre Tolentino por Celso de Mello, o relator afirma que o assunto será definido no fim da sessão.
14h59 - Dias Toffoli e Carmen Lúcia acompanham Lewandowski em relação a lavagem de dinheiro. Marco Aurélio acompanha o relator. Para evasão de divisas, Toffoli e Carmen Lúcia repetem seus votos, assim como Marco Aurélio. Para os
crimes de peculato e formação de quadrilha de Cristiano Paz, Marco Aurélio também acompanhou Barbosa.
14h55 - Simone Vasconcelos pegou, até agora, 5 anos e 10 meses de pena, além de 110 dias/multa (foram calculadas as penas apenas dos crimes de formação de quadrilha e corrupção ativa. Já a pena de Rogério Tolentino está em 5 anos e 3 meses, além de 110 dias/multa. Apenas as penas de lavagem de dinheiro e corrupção ativa foram calculados para ele.
14h49 - Britto faz uma revisão das penas já aplicadas aos réus.
14h46 - Carlos Ayres Britto abre a sessão.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Os cinco desafios de Obama em seu segundo mandato


Atualizado: 07/11/2012 16:25 | Por BBC, BBC Brasil

Os cinco desafios de Obama em seu segundo mandato

Os cinco desafios de Obama em seu segundo mandato
"Reeleição de Obama. Reuters"
Antes que o presidente reeleito dos Estados Unidos, Barack Obama, possa relaxar e comemorar a conquista de um novo mandato, ele talvez deva considerar alguns dos desafios que tem pela frente.
Os problemas não são novos e já estão na agenda do presidente. O grande desafio agora é solucioná-los.
Veja cinco questões cruciais que Obama terá de enfrentar:
1. Uma economia ainda em dificuldade
Os EUA estão lentamente saindo de sua pior crise desde a Grande Depressão.
O desemprego caiu, mas permanece insistentemente alto, em 7,9%, e a criação de vagas continua lenta demais para absorver os milhões de americanos desempregados ou com subempregos. O crescimento econômico também permanece vagaroso - 2% no terceiro trimestre.
Um pequeno choque já poderia derrubar a economia novamente.
Entre os muitos problemas enfrentados pelos EUA estão a crise de dívida na Europa e seu impacto sobre o comércio global, as dificuldades que persistem no mercado imobiliário, incertezas sobre a política fiscal do governo no curto prazo e preocupações com a divisão política em Washington.
Apesar de tudo isso, os americanos tiveram algumas boas notícias nas últimas semanas -o emprego cresceu, ainda que de maneira modesta, há uma retomada do PIB, mesmo que lenta, sinais de que o mercado imobiliário está finalmente começando a se recuperar e uma alta na confiança do consumidor que sugere que os americanos podem finalmente estar prontos para abrir suas carteiras.
Se, como alguns analistas acreditam, há uma economia vibrante pela frente, Obama sem dúvida vai reivindicar o crédito pelo bom desempenho.
2. O abismo fiscal e, depois, o déficit no orçamento
A partir de 1º de janeiro haverá aumento de impostos e cortes nos gastos do governo que irão afetar praticamente todos os americanos e podem devastar a já fraca economia - a não ser que o Congresso tome alguma medida.
O chamado abismo fiscal não é um acidente de política ou finanças. Foi criado deliberadamente em um acordo feito em 2011 entre Obama e o Congresso como um incentivo para que concordassem com um plano para reduzir o déficit no orçamento no longo prazo.
A ideia era que os democratas e os republicanos agiriam para evitar cortes em defesa e programas sociais sensíveis para ambos os lados, assim como o fim de um corte temporário de impostos e de redução de impostos da época do governo de George W. Bush.
Esse acordo foi transformado em uma lei que deveria ser temporária, mas o Congresso tem demonstrado pouca inclinação em deixar que expire.
Economistas dizem que a combinação de cortes de gastos drásticos e aumento de impostos poderia jogar a frágil economia americana de volta à recessão.
Espera-se que um acordo que tire os EUA do abismo fiscal também aborde o déficit, que neste ano chegou US$ 1,1 trilhão.
Para isso, o presidente e o Congresso terão de lidar com programas sociais em rápida expansão, o orçamento de defesa de US$ 651 bilhões e a estrutura de imposto de renda.
3. Irã
O Irã está presente em diversos desafios da política americana: reduzir a presença dos EUA no Afeganistão, garantir a estabilidade do Iraque, promover a resolução do conflito entre Israel e os palestinos, lutar contra o terrorismo, garantir acesso livre a energia e impedir a proliferação nuclear.
Chanceler do Irã. AFP
"Chanceler do Irã. AFP"
Os EUA continuam determinados a evitar que o Irã fabrique armas nucleares. O Irã afirma que seu programa nuclear tem fins pacíficos, e seus líderes prometeram resistir às crescentes sanções internacionais que estão enfraquecendo sua economia.
'Os EUA e o Irã estão essencialmente em um estado de guerra fria', diz Karim Sadjapour, analista no Carnegie Endowment for International Peace, em Washington.
Sob o regime do supermo líder Aiatolá Ali Khamenei, o governo iraniano definiu seus interesses nacionais em oposição aos EUA, diz Sadjapour.
Outro fator que Obama tem de considerar é a ameaça de um ataque militar de Israel contra a infraestrutura nuclear do Irã - e a promessa iraniana de retaliar.
A chave para Obama será lidar com as ambições nucleares do Irã sem recorrer à força militar, diz Sadjapour.
Para o analista, uma ação militar no Irã poderia exacerbar todos os outros problemas que os EUA enfrentam no cenário internacional e iniciar uma guerra regional.
4. Custos do Medicare
O Medicare, o enorme programa de saúde do governo para americanos com mais de 65 anos ou deficientes, deve ficar sem dinheiro em breve.
Com quase meio século, o programa é considerado uma das conquistas dos democratas, mas sofre com pressões de dois lados: o crescente aumento dos custos de um sistema de saúde ineficaz e a iminente aposentadoria da geração do baby-boom.
Medicare. Getty
"Medicare. Getty"
O programa de seguro de internação do Medicare deve ficar sem dinheiro em 2024. O programa de consultas médicas e medicamentos com receita, vão crescer de 2% do PIB no ano passado para 3,4% do PIB em 2035.
Segundo Don Berwick, ex-administrador dos centros de serviços do programa, o desafio pela frente é muito mais complicado do que simplesmente mudar a estrutura de financiamento do Medicare. Segundo ele, o sistema de saúde inteiro precisa de mudanças.
5. Atuação com o Congresso
Obama se encontra mais uma vez rivalizando com um Congresso dividido que viveu em impasse nos últimos quatro anos, quase sem conseguir aprovar qualquer legislação mais polêmica.
A maioria dos analistas prevê que o Congresso continuará dividido, com os republicanos com o controle da Câmara dos Representantes e os democratas mantendo uma pequena margem de vantagem no Senado.
Pelo menos no curto prazo, nada sugere que os republicanos, que controlam a Câmara e têm número de votos suficiente no Senado para bloquear propostas, terão mais disposição de entrar em acordo com os democratas do que no primeiro mandato de Obama.
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