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segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Laudo compara Marcelo Pesseghini a Dom Quixote

Laudo compara Marcelo Pesseghini a Dom Quixote

Atualizado: 23/09/2013 19:36 | Por BEATRIZ BULLA, estadao.com.br

Laudo compara Marcelo Pesseghini a Dom Quixote

Um laudo psiquiátrico elaborado sobre Marcelo Pesseghini, de 13 anos, compara o adolescente ao personagem Dom Quixote,...


Um laudo psiquiátrico elaborado sobre Marcelo Pesseghini, de 13 anos, compara o adolescente ao personagem Dom Quixote, da obra de Miguel de Cervantes. O laudo foi elaborado pelo psiquiatra forense Guido Palomba e aponta que Pesseghini teve falta de oxigenação no cérebro, desenvolveu "encefalopatia", o que o levou ainda a portar um "delírio encapsulado".

O documento reforça que tiros e homicídios eram assuntos recorrentes na casa de Marcelo, por conta da profissão dos pais, e ressalta que o adolescente era influenciado por jogos violentos. As ideias delirantes que misturam imaginário à realidade foram comparadas ao personagem de Cervantes. "Sofrendo de encefalopatia, desenvolveram sobre esse terreno (inconsciente neural) ideias delirantes sistematizadas e circunscritas (delírio encapsulado), nas quais a imaginação e a realidade se misturam morbidamente", diz o laudo.

"Ao matar os familiares viu-se livre para o mundo imaginado, tornou-se de fato um justiceiro e forniu a mochila com perfume, uma calça, uma faca, um pequeno revólver e alguns rolos de papel higiênico - isso porque sabia que sem medicação (sua mochila não tinha remédios) sofreria diarreias e secreções, dadas as graves lesões pancreática e pulmonar - e saiu para dar andamento ao seu ideal quixotesco, na acepção exata do termo", diz o laudo.

O laudo psiquiátrico retoma a comparação com Dom Quixote: "Recordando, Dom Quixote perdeu a razão depois de ler muitos livros de cavalaria (Marcelo depois de muitos videojogos) e partiu para se tornar um cavaleiro errante (Marcelo, justiceiro errante). O automóvel de Marcelo no lugar do cavalo Rocinante; a faca e o revólver em vez da lança e do escudo; Sancho Pança (o escudeiro) seria os amigos da escola, convidados no dia seguinte; a saída de Dom Quixote de um lugar de La Mancha, tal qual Marcelo de casa. E em ambos, a empreitada que daria realidade a um ideal justiceiro e andante, com a diferença de que Dom Quixote tinha por amada Dulcineia de El Tobos e Marcelo nunca namorara".

"E ainda mais, o fim de ambos é igual em um ponto: ao retornarem ao lugar de origem, sentiram-se fracassados; porém, o cavaleiro andante morreu de tristeza e o cavaleiro andante se suicidou", diz o laudo psiquiátrico.

O relatório, que está com o Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) e será anexado ao inquérito, afirma ainda que Marcelo era educado, tímido e calmo, um pouco inibido, que a profissão dos pais o marcou "e fazia parte de seu imaginário". De acordo com o laudo, a motivação do crime foi "psicopatológica".

O crime aconteceu entre a noite do dia 5 e a madrugada do dia 6 de agosto, na residência da família, na Vila Brasilândia, zona norte de São Paulo. Marcelo teria matado os pais, que eram policiais, a avó e a tia-avó. Em seguida, teria pegado o carro da mãe e estacionado na rua da escola, onde teria passado a noite. Pela manhã, assistiu às aulas normalmente e ao retornar para casa, teria cometido suicídio

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Sobe para 13 o número de mortos em tiroteio em base militar nos EUA



Sobe para 13 o número de mortos em tiroteio em base militar nos EUA

Atualizado: 16/09/2013 18:34 | Por EFE Brasil, EFE Multimedia

Sobe para 13 o número de mortos em tiroteio em base militar nos EUA



Washington, 16 set (EFE).- O número de mortos devido ao tiroteio em uma base da Marinha dos Estados Unidos na capital Washington subiu para 13, incluindo o autor dos disparos, que foi identificado como Aaron Alexis, um contratista militar do Texas.
O prefeito da cidade, Vincent Gray, confirmou em entrevista coletiva que as forças de segurança ainda não encontraram um segundo suspeito de ter participado do massacre.
O FBI (polícia federal americana) informou, por sua parte, que o autor do tiroteio foi Aaron Alexis, um contratista militar do Texas, de 34 anos, que morreu em circunstâncias não especificadas no mesmo local, uma instalação do Comando de Sistemas Navais da Marinha, às margens do rio Anacostia.
Alexis poderia ter atuado com a ajuda de um segundo suspeito, um homem negro de cerca de 40 anos, com costeletas e vestido com um uniforme de estilo militar verde oliva, que fugiu do lugar.
Os registros militares indicam que Alexis passou quatro anos como reservista da Marinha entre maio de 2007 e janeiro de 2011, momento no qual foi formado, segundo o Pentágono.
As autoridades não proporcionaram ainda o número de feridos, mas segundo o prefeito o número será 'uma dúzia ou mais'.
Um oficial de polícia e duas mulheres estão sendo atendidos no hospital Medstar da capital americana pelos ferimentos de bala recebidos durante o tiroteio.
Segundo Janis Orlowsky, porta-voz do hospital, os três feridos têm previsões favoráveis e espera-se que se recuperem totalmente.
Orlowsky não informou as idades, mas explicou que tanto o policial como uma das mulheres estão sendo operados.
'A outra jovem é uma pessoa muito afortunada', disse Orlowsky, ao comentar que tinha recebido um tiro que lhe roçou a cabeça mas não chegou a penetrar no crânio, motivo pelo qual não precisou de cirurgia. EFE
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Feliciano manda prender garotas que se beijaram em culto evangélico




Feliciano manda prender garotas que se beijaram em culto evangélico

Atualizado: 16/09/2013 16:15 | Por Reginaldo Pupo, estadao.com.br

Feliciano manda prender garotas que se beijaram em culto evangélico

'Essas duas precisam sair daqui algemadas', disse o deputado; as jovens relataram terem sido agredidas pela Guarda Municipal

  • São Sebastião - Duas estudantes, de 18 e 20 anos, foram presas na noite deste domingo, 17, após se beijarem durante evento evangélico realizado em São Sebastião, litoral norte de São Paulo, quando o deputado partor Marco Feliciano (PSC/SP) iniciava sua pregação a cerca de dois mil fiéis. "Essas duas precisam sair daqui algemadas", disse Feliciano, sob aplausos dos evangélicos que assistiram à cena por meio de dois telões.
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Um forte esquema policial foi montado pelas polícias Civil, Militar e Guarda Civil Municipal (GCM) com intuito de evitar manifestações durante o 5º Glorifica Litoral, que estavam programadas para ocorrer durante o culto com o deputado. Do palco, o deputado, que é presidente da comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, instruiu policiais a localizarem as jovens em meio à multidão. Confira o vídeo.
Joana Palhares, 18, e Yunka Mihura, 20, foram cercadas, detidas e algemadas por guardas municipais e encaminhadas para o 1º Distrito Policial de São Sebastião. Elas foram liberadas após prestarem depoimento. A atitude gerou revolta em um grupo de 10 pessoas que acompanhava as duas jovens.
Antes de serem encaminhadas para a delegacia, elas foram levadas para debaixo do palco, onde Joana afirmou ter sido agredida por diversos GCMs. "Só pararam porque a Yunca gritou muito". Segundo ela, Yunca chegou a ser jogada pelos GCMs para o lado da grande que separava o palco do público.
Na delegacia, após passar por exame de corpo delito, Joana, que tem corpo franzino, apresentava diversos hematomas nos braços e nas costas. "Eles (guardas) simplesmente me jogaram na grade e depois nos levaram para debaixo do palco, onde fui agredida por três guardas e ainda levei dois tapas na cara, mesmo algemada. Tudo isso por causa de um beijo", queixou-se Joana.
"Foi uma atitude completamente injusta, me senti impotente enquanto a Joana apanhava e eu não podia fazer nada. Mas vários casais heterossexuais estavam se beijando normalmente no evento", relatou Yunca.
Denúncia. O advogado Daniel Galani, que representou as jovens, disse que irá formalizar uma denúncia contra o deputado na Comissão dos Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). "Foi uma afronta gravíssima aos direitos humanos e ao direito à livre expressão", avaliou. "Como o deputado tem foro privilegiado, vamos ver como a OAB pode interferir nesta questão".
Um boletim de ocorrência também foi registrado pelas estudantes contra os guardas municipais que participaram da ocorrência. "Vamos apresentar também uma denúncia na corregedoria da Guarda Municipal para que apure o caso". Ainda segundo o advogado, as estudantes não mantêm relacionamento homoafetivo. "Apenas se beijaram para se manifestarem contra a posição preconceituosa do deputado".
"Perseguido". Enquanto as estudantes prestavam depoimento na delegacia, Marco Feliciano condenou a atitude das estudantes. Com todo o público a seu favor, disparou críticas contra as jovens e seus respectivos pais. "O que pensam os pais dessas meninas que vêm a um culto para beijar outra mulher?". "Esses baderneiros terão o troco no ano que vem, pois seremos a maior bancada evangélica da história no Congresso".
Feliciano também criticou a imprensa. "Se os jornais publicarem matérias e derem razão para esses baderneiros, vou convocar uma grande manifestação nas portas desses jornais para protestarmos na próxima terça-feira". Ele se disse "perseguido" e "humilhado" pela mídia.
Estado tentou e não conseguiu contato com o deputado. Em sua conta pessoal no Twitter, Feliciano escreveu: "indivíduos invadem o culto, desrespeitam crianças, idosos, agridem as autoridades, chutam os policiais, e por fim dizem ser vitimas?". Em seguida completou: "ou são loucos e necessitam de tratamento mental urgente, ou são baderneiros que querem 5 minutos de fama ou querem briga".
Feliciano também postou mensagens em que apenas transcreve o art. 208 do Código Penal Brasileiro. "Escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso: pena detenção, 1 mês a 1 ano ou multa".
Por meio de sua assessoria, a Guarda Municipal afirmou que iria se manifestar, mas até o momento não o fez

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Dilma: Mais Médicos não é decisão contra profissionais brasileiros



Dilma: Mais Médicos não é decisão contra profissionais brasileiros

Atualizado: 06/09/2013 20:41 | Por Agência Brasil, Agência Brasil

Dilma: Mais Médicos não é decisão contra profissionais brasileiros

     
  •   Paulo Victor Chagas
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A presidenta da República, Dilma Roussseff, reforçou hoje (6) a importância da vinda de médicos brasileiros ao Brasil. Durante pronunciamento em cadeia nacional de rádio e TV, Dilma disse que trazer médicos de outros países para atender em locais onde há carências na saúde é uma medida 'a favor da saúde'. 'A vinda de médicos estrangeiros, que estão ocupando apenas as vagas que não interessam e não são preenchidas por brasileiros, não é uma decisão contra os médicos nacionais', defendeu.
A presidenta também disse que o país tem feito investimentos na estrutura da saúde e que pretende liberar mais recursos para hospitais e equipamentos. 'A falta de médicos é a queixa mais forte da população pobre. Muita morte pode ser evitada, muita dor, diminuída, e muita fila reduzida nos hospitais apenas com a presença atenta e dedicada de um médico em um posto de saúde', disse.
De acordo com Dilma, o 'Pacto da Saúde vai produzir resultados rápidos e efetivos'. A presidenta também frisou que o Programa Mais Médicos 'está se tornando realidade' e disse também que os brasileiros vão sentir, a cada dia, 'os benefícios e entender melhor o grande significado deste programa'. A presidenta disse que o Brasil 'ainda tem uma grande dívida com a saúde pública e essa dívida tem que ser resgatada o mais rápido possível'.
Além de defender o crescimento da economia brasileira, o pronunciamento também relembrou os cinco pactos nacionais anunciados por Dilma anteriormente. 'Estamos aprofundando os cinco pactos para acelerar melhorias na saúde, na educação e no transporte e para aperfeiçoar a nossa política e a nossa economia', explicou. Os pactos para melhorias no transporte público, na estabilidade fiscal e na educação foram lembrados pela presidenta. Sobre a reforma política, a presidenta celebrou a 'proposta de decreto legislativo para o plebiscito'.
Já na educação, foi reforçado a reserva, para a área, de 75% dos royalties do petróleo e de 50% do Fundo Social. 'Esse será um dos maiores legados do nosso governo às gerações presentes e futuras e vai trazer benefícios permanentes à população brasileira por um período mínimo de 50 anos'.
O discurso, veiculado na véspera de Sete de Setembro, começou às 20h30 de hoje (6) e durou cerca de dez minutos. No mês de junho, em meio às manifestações populares que levaram milhares de brasileiros às ruas de centenas de cidades, a presidenta fez um pronunciamento em que prometia 'trazer de imediato milhares de médicos do exterior para ampliar o atendimento do SUS'. Aprimorar a saúde pública foi um dos pontos do pacto firmado por Dilma em prol da melhoria dos serviços públicos, uma das principais reivindicações dos protestos. Três semanas depois, o governo lançava, por meio de medida provisória, o Mais Médicos.
A Medida Provisória (MP) 621, que cria o Programa Mais Médicos, é debatida pelos deputados. Nesta quarta-feira (4), foi instalada comissão geral na Câmara para apreciar o tema. Na sessão de lançamento, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, lembrou que os profissionais médicos estão mal distribuídos no território nacional, faltam especialistas e há poucas vagas nas escolas de medicina. 'O jovem que entra na faculdade de medicina hoje é filho da realidade urbana que estudou em escola particular. Ou trazemos ao jovem do interior, ao jovem indígena, a oportunidade de ser médico ou não vamos resolver o problema', disse.
A prática de celebrar o Dia da Independência com um pronunciamento à Nação já é prática entre os presidentes brasileiros. No ano passado, Dilma anunciou a redução dos preços da energia elétrica para residências e indústrias.
Edição: Fábio Massalli
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terça-feira, 3 de setembro de 2013

CPI vai pedir proteção da PF para jornalista que denunciou espionagem



CPI vai pedir proteção da PF para jornalista que denunciou espionagem

Atualizado: 03/09/2013 18:16 | Por Débora Álvares e Carla Araújo, estadao.com.br

CPI vai pedir proteção da PF para jornalista que denunciou espionagem

Comissão deverá investigar empresas de telecomunicação brasileiras que estariam colaborando com os EUA no envio de dados sigilosos, incluindo ligações da presidente Dilma Rousseff

 


  • Instalada nesta terça-feira, 3, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Espionagem aprovou, em sua primeira reunião, um requerimento solicitando proteção da Polícia Federal para o jornalista Glenn Greenwald e seu companheiro, David Miranda, que vivem no Brasil. A CPI também aprovou um requerimento solicitando que a Polícia Federal libere assessores do órgão para auxiliar os trabalhos da comissão.
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    A comissão quer investigar as denúncias de que o governo dos Estados Unidos teria monitorado e-mails e telefonemas no Brasil, incluindo ligações da presidente Dilma Rousseff e de seus assessores mais próximos. O jornalista norte-americano trouxe à tona programas secretos dos EUA com base em dados vazados pelo ex-técnico da Agência de Segurança Americana (NSA) Edward Snowden.
    No mês passado, o brasileiro David Miranda, companheiro de Greenwald, foi detido por nove horas no aeroporto de Heathrow, em Londres, na Inglaterra. Ele teve telefone, computador, câmera e outros objetos pessoais apreendidos.
    No início dos trabalhos, a presidente da CPI, senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) - que propôs a investigação - afirmou que os integrantes da Comissão terão em breve uma reunião com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. E que outros ministros - das Comunicações e da Defesa - além do Procurador-Geral da República e o diretor da Agência Brasileira de Inteligência, também serão contatados pela comissão.
    Grazziotin afirmou ainda que a CPI deverá investigar as empresas de telecomunicação no Brasil que estariam colaborando com os Estados Unidos por meio de transferência de dados sigilosos e também avaliar medidas para aumentar a segurança da informação.
    Denúncias. Eleito relator da CPI, o senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) disse que o jornalista foi consultado a da iniciativa de pedir proteção. "Ele considerou muito adequada e prudente por causa das novas denúncias que fez no fim de semana envolvendo a quebra do sigilo da presidente Dilma e de novas denúncias que vão continuar acontecendo, em razão do processamento que ele está fazendo", destacou.
    Segundo Ferraço, o tema deve ser discutido com o presidente norte-americano, Barack Obama, na visita que Dilma deverá fazer a Washington, em outubro. "Poderá se traduzir em excepcional oportunidade para que o Estado brasileiro possa solicitar esclarecimentos sobre a denúncia de que um país aliado esta sendo tratado dessa forma", afirmou.
    O senador do PMDB afirmou acreditar que em setembro, na abertura da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), na qual o Brasil tradicionalmente faz o discurso de abertura, Dilma deveria abordar o assunto e criar "todo tipo de constrangimento

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    tenho vergonha de ser maçom .

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