Seguidores

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Justi�Bhabeas corpus a acusados da morte de cinegrafista

Justi�Bhabeas corpus a acusados da morte de cinegrafista



Atualizado: 25/02/2014 20:45 | Por estadao.com.br



Justiça nega habeas corpus a acusados da morte de cinegrafista

Souza e Raposo são acusados pelo Ministério Público do Estado de homicídio doloso (quando há intenção de matar) triplamente qualificado

 

RIO - O desembargador Marcos Quaresma, da 8.ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio, negou nesta terça-feira, 25, os pedidos de habeas corpus para Caio Silva de Souza e Fábio Raposo, acusados de terem acionado o rojão que matou o cinegrafista da TV Bandeirantes Santiago Andrade durante manifestação realizada no dia 6 no centro do Rio. O pedido de habeas corpus havia sido feito pelo advogado Jonas Tadeu Nunes na segunda-feira.

"Indefiro a liminar, por não vislumbrar de plano qualquer ilegalidade no decreto prisional ora impugnado, tratando-se de prisão devidamente regular", escreveu o desembargador.



Souza e Raposo são acusados pelo Ministério Público do Estado de homicídio doloso (quando há intenção de matar) triplamente qualificado. A denúncia foi recebida pela Justiça na quinta-feira. Na ocasião, a prisão temporária dos dois foi convertida em preventiva. Com o habeas corpus negado, eles devem ficar presos até o julgamento.


segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Dilma se diz confiante com obras de aeroportos

Atualizado: 24/02/2014 16:30 | Por ESPN.com.br com Agência Reuters- espn.com.br

 

Dilma se diz confiante com obras de aeroportos para Copa e rebate crítica a 'puxadinhos'

A presidente disse nesta segunda acreditar na conclusão das obras de aeroportos a tempo para a Copa, apesar dos atrasos


Dilma Rousseff durante discurso em encontro da União Europeia em Bruxelas, na Bélgica
A presidente Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira acreditar na conclusão das obras de aeroportos a tempo para a Copa do Mundo, apesar dos atrasos, e rebateu críticas aos chamados "puxadinhos" erguidos para receber os passageiros em terminais que não ficarão prontos para o evento.
O atraso nas obras de aeroportos reflete uma situação geral de descumprimento de prazos nos preparativos do país para receber a Copa, o que inclui estádios ainda sem concluir a quatro meses do início da competição, projetos de mobilidade urbana abandonados e a construção de instalação temporária em ao menos um aeroporto de cidade-sede do Mundial para suprir a demanda.

LEIA MAIS:
Apoio a realização a Copa do Mundo cai para 52%
Policiais protestam em São Paulo contra falta de estrutura da Copa
Felipão ignora Kardec e chama Fred, Jô e Jefferson para amistoso
"Eu não acredito que as obras não ficarão prontas para a Copa do Mundo. Tem muita obra ficando pronta para a Copa do Mundo", disse Dilma a jornalistas em Bruxelas, onde participou nesta segunda de uma cúpula Brasil-União Europeia. "Os aeroportos de Galeão e de Confins não têm grandes alterações a fazer para a Copa. As alterações que vão ser feitas em Confins (MG) e no Galeão (RJ) são para nós, ocorrerão para nós. Todas as obras previstas de modificação de aeroporto para Galeão e Confins foram feitas, as outras dizem respeito ao aumento de demanda natural nossa, que nada tem a ver com a Copa", acrescentou.
Apesar do otimismo de Dilma sobre as obras no aeroporto internacional do Rio de Janeiro, o ministro da Aviação Civil, Moreira Franco, reconheceu na semana passada após visitar o local que alas de embarque e desembarque do terminal 1 vão continuar em obras mesmo depois do Mundial.
Em Confins, segundo a Infraero, somente 41% dos trabalhos previstos para o aeroporto estavam concluídos até dezembro de 2013. Os dois aeroportos, que foram leiloados pelo governo à iniciativa privada em novembro de 2013, só devem passar para as mãos dos consórcios vencedores depois do Mundial, que vai de 12 de junho a 13 de julho. Os torcedores que chegarem para as seis partidas da Copa que serão disputadas em Fortaleza, incluindo uma das quartas de final, serão conduzidos para uma estrutura provisória de lona devido aos atrasos nas obras do aeroporto. O prazo final para a conclusão de um novo terminal local foi estendido para 2017.
Atrasos nos aeroportos de Salvador e Cuiabá também forçam autoridades a considerar planos alternativos. Dilma, no entanto, defendeu a construção das estruturas temporárias. "Não são 'puxadinhos', não senhor", disse Dilma, em resposta ao ser questionada sobre essas estruturas. "Se fossem puxadinhos seriam bem baratinhos, e não é baratinho... Alguns deles têm durabilidade até para além da Copa, a maioria."
No caso dos três maiores aeroportos que já estão sob administração privada como parte do programa de concessões do governo - Guarulhos e Viracopos em São Paulo e o aeroporto de Brasília -, Dilma fez elogios aos trabalhos feitos até o momento. "Muitas obras vão ficar prontas para além da necessidade da Copa. Estou perfeitamente satisfeita", disse a presidente, que também participou na Bélgica de um encontro com empresários europeus.
Protestos
No mesmo dia em que pesquisa Datafolha apontou queda para 52% (ante 79% em novembro) no apoio dos brasileiros à realização do Mundial no país, Dilma disse na entrevista que o Brasil terá de conviver com a onda de protestos iniciada em junho do ano passado durante a Copa das Confederações, mas reforçou que o governo está determinado a coibir a violência.
"Nós temos de ter o compromisso de garantir a preservação das condições de manifestação. Isso passa por não quebrar o patrimônio público e privado, não ferir as pessoas, não matar as pessoas, com isso não se pode ter complacência, isso tem de coibir", disse. "A posição do governo é coibir. No entanto, não se pode, em nome disso, impedir manifestação. Nós vamos ter de conviver com isso."

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Brasil tem a 11ª conta de luz mais cara do mundo

Brasil tem a 11ª conta de luz mais cara do mundo





Atualizado: 18/02/2014 20:45 | Por Lu Aiko Otta, de O Estado de S. Paulo, estadao.com.br

Brasil tem a 11ª conta de luz mais cara do mundo

Pacote para reduzir o custo da eletricidade fez o País cair da 4ª posição, mas tributação impede queda inferior
BRASÍLIA - Mesmo com o pacote de 2012 para reduzir o custo da eletricidade, o Brasil ainda tem a 11.ª tarifa mais elevada do mundo, mostra levantamento da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan). O valor é 8,8% superior à média de uma lista de 28 países selecionados pela entidade, que mantém uma espécie de "custômetro" da energia, permanentemente atualizado. Antes das medidas adotadas pela presidente Dilma Rousseff, o Brasil estava na quarta posição.
A tributação responde por boa parte do problema. Segundo a entidade, impostos e contribuições federais e estaduais, mais os encargos setoriais, que são taxas específicas cobradas junto com a conta, respondem por 36,6% da tarifa. Questionado, o Ministério de Minas e Energia não respondeu.
Existe uma explicação para o aumento do peso tributário nas contas de luz. "O consumidor de energia elétrica não tem para onde correr", resume o presidente do Instituto Acende Brasil, Claudio Sales. Todo mundo consome e os tributos são "insonegáveis".
Como consequência, os governos federal e estaduais pesam a mão na hora de cobrar impostos do setor, de forma que hoje as empresas suportam uma carga desproporcional à sua fatia na economia. Pelos cálculos do Acende Brasil, o setor elétrico responde por 2,2% do Produto Interno Bruto (PIB) do País. Ao mesmo tempo, é responsável por 5,2% do PIS-Cofins e por 8,7% do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
Desconto. Se esses dois tributos fossem cortados pela metade, as tarifas poderiam ter uma redução de 10%, estima Sales. Porém, as possibilidades de isso ocorrer são mínimas.
Há forte resistência dos Estados em abrir mão do ICMS que recolhem na conta de luz. Entre outras coisas, a arrecadação sobre a eletricidade, ao lado das contas de telefone e de combustível, sustenta as receitas estaduais e, em alguns casos, dá fôlego à prática da chamada guerra fiscal. A discussão sobre redução do ICMS estadual, que ganhou algum alento no ano passado, agora se encontra parada no Congresso Nacional.
Do lado federal, tampouco há perspectiva de redução do PIS-Cofins. Pelo contrário, a área técnica do Ministério da Fazenda propôs uma total reforma desses tributos, considerados extremamente complexos, mas a discussão parou por causa do impacto que a mudança teria na arrecadação.
A simplificação traria perdas, algo difícil de acomodar num momento em que o governo considera até cortar investimentos para melhorar o resultado de suas contas.
Aumento. O que está no horizonte, ao contrário de uma redução, é o aumento dos encargos setoriais. O pacote de redução da energia elétrica aumentou a lista de itens a serem bancados com recursos da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), cuja arrecadação é insuficiente para fazer frente às obrigações.
No ano passado, as fontes de receita do CDE geraram R$ 1,9 bilhão. As despesas, por sua vez, atingiram R$ 16,8 bilhões. O Tesouro Nacional precisou injetar recursos para fechar a conta. Para este ano, as estimativas apontam para R$ 18 bilhões em gastos.
A CDE cobre, entre outras coisas, o custo de funcionamento das usinas térmicas, que têm energia cara e foram acionadas por mais tempo do que o esperado por causa da falta de chuvas.
A discussão do momento entre os Ministérios da Fazenda e de Minas e Energia é quanto ficará a conta das térmicas e quem a pagará: se o consumidor, na conta, ou se o contribuinte, por meio de tributos para ajudar o Tesouro a equilibrar as despesas.
Além desse aumento da CDE, existem no Congresso propostas de novas despesas a serem bancadas pelos encargos. O Acende Brasil detectou pelo menos sete projetos de lei criando novos programas, como conceder tarifas subsidiadas para entidades filantrópicas, para agricultores e empreendedores no Polígono das Secas, para usuários de balão de oxigênio e para a aquicultura.

Projetor de celular (projetor caseiro com celular)

Hoje no Tecmundo (20/02) - Facebook compra WhatsApp, ataque digital, Win...

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Polícia avança contra manifestantes após dia mais sangrento da Ucrânia

Polícia avança contra manifestantes após dia mais sangrento da Ucrânia







Por Pavel Polityuk e Marcin Goettig

KIEV, 18 Fev (Reuters) - A polícia antidistúrbios da Ucrânia entrou em confronto com manifestantes que ocupavam uma praça central de Kiev na madrugada de quarta-feira (horário local), depois do dia mais sangrento desde que a ex-república soviética, que se tornou o centro de uma disputa geopolítica entre Rússia e Ocidente, conquistou sua independência há mais de 20 anos.

A polícia avançou em direção à Praça da Independência, reduto de três meses de protestos contra o presidente do país, Viktor Yanukovich, mas os manifestantes, alguns armados com paus e usando capacetes e armaduras, tentaram se manter firmes.

Era possível ver muita fumaça saindo da queima de tendas e pilhas de pneus e madeira, enquanto milhares de manifestantes ficaram isolados no centro da praça, disse um cinegrafista da Reuters. Vários andares de um edifício sindical, usado como base antigoverno, estavam em chamas.

Pelo menos 14 manifestantes e sete policiais morreram na terça-feira durante horas de violência entre forças de segurança e civis. Muitos foram mortos por tiros e centenas de pessoas ficaram feridas, sendo dezenas em estado grave, de acordo com a polícia e representantes da oposição.

Governos ocidentais alarmados com a situação pediram contenção e diálogo. O vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, telefonou para Yanukovich, pressionando para que ele recue as forças do governo e exerça a máxima contenção, segundo a Casa Branca.

Mais cedo, o serviço de segurança do Estado fixou um prazo para os manifestantes encerrarem a desordem ou, do contrário, enfrentariam "duras medidas". Então, a polícia avançou em direção à Praça da Independência e iniciou sua ofensiva nas primeiras horas da quarta-feira lançando granadas de efeito moral.

As manifestações irromperam por todo o país no fim do ano passado depois que Yanukovich cedeu à pressão russa e abandonou um acordo comercial abrangente com a União Europeia, decidindo, em vez disso, aceitar um pacote de ajuda da Rússia para a economia ucraniana, fortemente endividada.

Potências ocidentais alertaram Yanukovich contra a tentativa de esmagar os manifestantes pró-europeus, instando-o a se voltar para a Europa e a perspectiva de uma recuperação econômica com o apoio do Fundo Monetário Internacional (FMI), enquanto a Rússia os acusava de intromissão nos assuntos internos ucranianos.

Enquanto as forças de segurança avançavam, um dos líderes oposicionistas, Vitaly Klitschko, reagiu de modo desafiador, dizendo a seus seguidores na praça: "Nós não vamos sair daqui. Esta é uma ilha de liberdade. Nós vamos defendê-la."

No entanto, Klitschko, campeão mundial de boxe que se tornou político, chegou ao gabinete de Yanukovich para conversações no fim da noite, disse a porta-voz dele. Segundo a mídia local, ele deixou a reunião sem chegar a um acordo sobre como acabar com a violência.

"Infelizmente, eu não trago nada positivo das negociações", disse Klitschko, de acordo com o site Ukrainska Pravda.

Ele disse que deixou a reunião depois que o presidente exigiu que a praça central de Kiev ocupada por manifestantes antigoverno fosse esvaziada incondicionalmente.

Um pouco antes, o Serviço de Segurança do Estado, em um comunicado conjunto com o Ministério do Interior, sinalizou as intenções do governo. "Se por volta das 18h os distúrbios não terminarem, nós seremos obrigados a restabelecer a ordem por todos os meios previstos na lei", disseram eles.

A polícia antidistúrbios avançou horas depois de o governo russo ter entregue à Ucrânia 2 bilhões de dólares em ajuda para sua enfraquecida economia. A Rússia estava segurando o montante enquanto não fossem tomadas ações decisivas para esmagar os manifestantes.

REZANDO PELA UCRÂNIA

O comissário de expansão da União Europeia, Stefan Fuele, disse ter conversado com o primeiro-ministro interino da Ucrânia, que lhe deu garantias de que as autoridades tentariam evitar o uso de armas de fogo.

"Para o bem dos ucranianos e para o bem do futuro daquele país, vou rezar para que ele esteja certo", disse Fuele em um evento público em Bruxelas.

Uma porta-voz da polícia deu uma variedade de razões para as mortes, incluindo ferimentos de bala, um acidente de trânsito e ataques cardíacos. Um manifestante morreu em um incêndio.

Um grupo militante de extrema-direita aumentou as tensões ao apelar às pessoas que detêm armas que fossem à Praça da Independência - também conhecida como Maidan - para proteger o local das forças de segurança.

Enquanto manifestantes e policiais se enfrentavam nas ruas de Kiev, a Rússia definia a escalada da violência como o "resultado direto da conivência de políticos ocidentais e estruturas europeias que fecharam seus olhos... para as ações agressivas de forças radicais".

A chefe de Política Externa da UE, Catherine Ashton, que tenta mediar uma transição compartilhada de poder, pediu aos líderes da Ucrânia que "resolvam a origem das causas da crise".

O ministro de Relações Exteriores da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, telefonou ao chanceler ucraniano para alertar contra o retorno à violência e fez um apelo ao governo para continuar se empenhando em uma solução política.

"As notícias de uma nova escalada da violência são alarmantes. Nós estamos chocados em ouvir sobre mortos e feridos hoje", declarou Steinmeier em um comunicado, indicando a possibilidade de sanções da UE contra os líderes ucranianos.

"Os responsáveis por adotar quaisquer decisões que conduzam a mais derramamento de sangue têm de saber que a reserva que a Europa mostrou em termos de sanções pessoais será reconsiderada", acrescentou.

A injeção de 2 bilhões de dólares na segunda-feira, na retomada de um pacote de ajuda de 15 bilhões de dólares, foi interpretada como um sinal de que a Rússia acreditava que Yanukovich tinha um plano para pôr fim aos protestos e havia abandonado qualquer ideia de incorporar os líderes oposicionistas ao governo.

Embora o presidente russo, Vladimir Putin, pareça ter ganhado, por ora, a batalha por influência na Ucrânia, os manifestantes que ocupam o centro da capital não vão sair calmamente.

(Reportagem adicional de Marcin Goettig, em Kiev; de Alexandra Hudson, em Berlim; de Steve Holland, em Washington; de Elizabeth Piper, em Moscou; e de Adrian Croft, em Bruxelas)

domingo, 9 de fevereiro de 2014

'A confiança dos empresários no governo acabou'

confiança dos empresários no governo acabou

Atualizado: 09/02/2014 02:08 | Por CLEIDE SILVA, RICARDO GRINBAUM, estadao.com.br'A confiança dos empresários no governo acabou'
Presidente do Iedi diz que a 'falta de direção' na economia cria instabilidade e 'insegurança no meio empresarial'

----------------------------------------------------------------------

Pedro Passos é um dos principais representantes da indústria brasileira. Além de ser um dos fundadores e sócios da fabricante de cosméticos Natura, ele é presidente do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), organização que reúne alguns dos maiores industriais do País.

Passos atribui os resultados ruins da indústria de 2013, divulgados na semana passada, ao que chamou de "ambiente econômico prejudicado". Para o empresário, "falta direção" na economia e há insegurança no meio empresarial. "O clima de confiança do empresariado não existe, acabou", disse Passos, na entrevista a seguir.

O que explica os dados ruins da produção industrial em 2013, especialmente em dezembro?

Foi uma surpresa negativa, a queda foi muito maior do que se previa. Uma primeira análise mostra um desempenho setorial disperso, com retração nos setores de consumo. Mas tivemos performance melhor de alguns setores, inclusive dos ligados ao comércio exterior. Setores de transporte, calçados e madeira, apesar da fragilidade, exportaram mais, principalmente para a Argentina. Apesar de um resultado global muito ruim, há uma perspectiva positiva.

Como o setor empresarial reage a esse resultado?

O ambiente econômico está muito prejudicado no País. A taxa de investimento é muito baixa, o clima de confiança não existe, acabou. Falta direção. Não está claro para onde estamos indo, quais são os grandes compromissos. Isso cria instabilidade. O resultado de dezembro é um problema que vem se acumulando há muito tempo. E esse cenário não nos dá muita esperança porque a gente já entra em 2014 com ritmo lento. E ainda sujeitos à volatilidade da economia internacional. Esse cenário volátil repercute com a falta de definição interna. As dificuldades que temos em saber qual é o caminho, qual é a aposta (do País), criam um ambiente de muita insegurança no meio empresarial.

Como assim?

Existe necessidade de uma nova definição de modelo econômico. O cenário muda e o País precisa se adaptar. É importante retomar uma agenda que o Iedi coloca há algum tempo, de busca de produtividade.
..

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

ONS nega que consumo elevado de energia tenha provocado apagão

ONS nega que consumo elevado de energia tenha provocado apagão



Atualizado: 04/02/2014 19:50 | Por Wellingotn Bahnemann, da Agência Estado, estadao.com.br

ONS nega que consumo elevado de energia tenha provocado apagão

Órgão ainda não sabe as causas do problema e marcou uma reunião na quinta-feira para discutir o apagão
BRASÍLIA - O presidente do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp, negou que o consumo elevado de energia e o baixo nível dos reservatórios no País tenham provocado o apagão desta terça-feira, 4. Segundo ele, o órgão ainda não sabe as causas reais do problema, apenas que dois defeitos causaram a queda do sistema e motivaram um terceiro defeito. A falha afetou parte das regiões Sudeste, Sul, Centro-Oeste, além do Tocantins, no Norte. Mais cedo, o ONS informou que o apagão ocorreu por causa de um problema entre a linha de transmissão entre Colinas (TO) e Serra da Mesa (GO).

O ONS marcou para a próxima quinta-feira uma reunião para discutir o apagão. O encontro contará com representantes de empresas, do Ministério das Minas e Energia e da Aneel. De acordo com Chipp, não houve sobrecarga no sistema de transmissão.



Chipp assegurou que a falha no sistema de transmissão nnão foi provocada por um incêndio, a exemplo do que ocorreu em outubro do ano passado. O executivo, no entanto, não descartou a possibilidade de que o defeito tenha ocorrido por conta de carga atmosférica, embora as causas ainda não sejam conhecidas. De acordo com o ONS, as falhas ocorreram em linhas de transmissão da Taesa, da Intensa (empresa formada pelo FIP Brasil Energia, Chesf e Eletronorte) e da Eletronorte.



"O sistema estava operando dentro dos limites de carregamento", disse. No momento da falha, as três linhas da interligação norte-sul estavam transportando 4,8 mil MW, sendo que o limite operacional é de 5,1 mil MW.



De acordo com o ONS, "para evitar a propagação do evento", o órgão solicitou às distribuidoras locais o desligamento automático de cargas. A falha foi detectada às 14h03 e começou a ser normalizada às 14h41. As concessionárias seguiram um procedimento técnico predefinido de alívio de carga, coordenado pelo ONS, o que envolve o desligamento de subestações. O procedimento é chamado de Esquema Regional de Alívio

de Carga - ERAC.

Concessionárias dos Estados de Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Tocantins confirmaram a falha.



Em outubro do ano passado, um incêndio em uma linha de transmissão do Piauí provocou um apagão em todos os Estado do Nordeste. Na ocasião, o ministro de Minas e Energia, Edson Lobão, afirmou que o governo seria "implacável" na fiscalização do setor e que iria aperfeiçoar os mecanismos de prevenção e controle de acidentes.



Sem problema de abastecimento. Antes do ONS se pronunciar, o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, defendeu que o setor de energia elétrica no Brasil teve aumento da sua capacidade e, por isso, apesar da chuva em nível abaixo do esperado e do maior consumo de energia no verão, há tranquilidade. "No passado, talvez o Brasil não suportasse passar um janeiro como este. Felizmente tivemos aumento de capacidade e, apesar de janeiro ruim, estamos tranquilos", disse.



"Em termos de afluência de reservatório tivemos um janeiro atípico, em que afluências foram muito abaixo da media de longo prazo", disse. Segundo Tolmasquim, é o pior janeiro em termos de afluência desde 1954. "Temos quantidade de usinas instaladas no País bastante grande e uma diversificação dessas usinas que permite que, mesmo tendo um janeiro ruim, não tenhamos nenhum problema em termos de abastecimento de energia elétrica", disse.



"Temos uma situação de um equilibro estrutural entre oferta e demanda." Tolmasquim disse que há tranquilidade porque o Brasil tem, além de hidrelétricas, as termelétricas, que estão sendo acionadas e "dando conta das necessidade". Ele defendeu, ainda, que não há "nada anormal" operá-las. "É esperado que elas operem durante certos períodos do ano", disse.



Ele citou, ainda, que em outros países as termelétricas são responsáveis por 80% da geração de energia elétrica, enquanto no Brasil o porcentual é de 20%. "Elas estão aí para isso, quando tem uma coisa ruim, você poder acioná-las", disse. Tolmasquim disse que a situação de afluência é ruim devido, além da chuva abaixo do esperado, ao calor, que aumenta o consumo de energia. "Felizmente investimentos foram feitos e não há riscos em termos de abastecimento de energia elétrica", reforçou.

Arquivo do blog

O TOKE DAS MÃOS DO MESTRE PARTE 1

Filme Desafiando os Gigantes

tenho vergonha de ser maçom .

Filme.. A História de Rute .Baseado em fatos reais..Recomendado .