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sábado, 8 de junho de 2013

PM e grupo entram em confronto após Marginal Pinheiros ser fechada

Anda SP

07/06/2013 19h18 - Atualizado em 07/06/2013 21h24

PM e grupo entram em confronto após Marginal Pinheiros ser fechada

Movimento Passe Livre reúne manifestantes em São Paulo.
Na quinta (6), passeata teve 15 detidos após confronto com PM.


 
Manifestantes fecharam pistas da Marginal Pinheiros (Foto: Marcelo Mora/G1)Manifestantes fecharam pistas da Marginal Pinheiros (Foto: Marcelo Mora/G1)
A Polícia Militar (PM) e manifestantes do Movimento Passe Livre (MPL) entraram em confronto após o grupo bloquear faixas da Marginal Pinheiros na noite desta sexta-feira (7). Foi a segunda noite consecutiva de tumultos envolvendo o grupo que protesta contra o aumento das tarifas de transporte público em São Paulo.
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Por volta das 20h, os manifestantes retornaram ao Largo da Batata, de onde começou a marcha. Cerca de uma hora depois, o protesto perdeu força.
O retorno ao ponto de concentração ocorreu após passeata pelas avenidas Faria Lima e Rebouças, até chegar à Marginal Pinheiros. Na via expressa aconteceu o primeiro confronto com a PM. A polícia disparou bombas de gás lacrimogênio e atirou com balas de borracha contra os manifestantes por volta das 19h20.
No horário, o grupo caminhava no sentido Castello Branco da Marginal Pinheiros. A PM agiu inicialmente contra os jovens que estavam no fim da marcha e ocupavam a pista expressa.
Com a ação, a PM conseguiu liberar a pista expressa da via. O grupo seguiu em caminhada apenas na pista local e entrou na Avenida Frederico Herman Júnior, seguindo novamento em direção ao bairro de Pinheiros. No local, policiais novamente atiraram bombas de efeito moral e gás lacrimogênio contra os manifestantes, que desviaram e fizeram nova rota até o Largo da Batata.
Um grupo de manifestantes, porém, subiu a Rua Teodoro Sampaio em direção à Avenida Paulista. Às 21h30, eles interditaram a Avenida Doutor Arnaldo, no sentido centro. A PM acompanha o percurso.
Sem detidos
O coronel da PM Yeros Aradzenka, responsável pela operação, explicou que as bombas de efeito moral foram usadas em dois momentos para evitar prejuízo ao fluxo de carros na Marginal Pinheiros. Na primeira vez, para liberar a pista expressa e, depois, para evitar que os manifestantes voltassem para a via quando eles caminhavam pela Avenida Frederico Herman Júnior.
Ele estima que cerca de mil manifestantes tenham participado do protesto. Nenhum havia sido preso até as 20h.

Vandalismo
Na quinta-feira (6), as manifestações deixaram um rastro de destruição e sujeira na Avenida Paulista, além de ter bloqueado vias no Centro. Quinze pessoas foram presas e levadas para 78º Distrito Policial, nos Jardins. Entre elas, duas permanecem detidas no começo desta noite.

O vandalismo de quinta-feira atingiu as estações Brigadeiro, Trianon e Vergueiro do Metrô, além do Shopping Paulista, bases móveis da PM, bares e bancas de jornais da região. Marcelo Hotimsky, estudante de filosofia da Universidade de São Paulo (USP), e um dos membros do Movimento Passe Livre (MPL), avisa que os protestos devem seguir nas próximas semanas.
"As pessoas que estavam ontem estavam bravas, o movimento deve continuar. Terça- feira haverá um grande ato na Av. Paulista." Ele ressaltou que os atos de  de vandalismo desta quinta só ocorreram após a intervenção da polícia.
O Metrô estima que o prejuízo provocado pelos manifestantes seja de R$ 73 mil. Pelo levantamento da companhia, R$ 68 mil serão gastos com a compra dos vidros das estações e R$ 5 mil com lâmpadas danificadas durante o protesto.
A SPTrans informou que 12 ônibus foram depredados e outros 53 pichados durante o protesto na quinta-feira. Pedro Lima, estudante de sociologia e política da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (Fespsp), participou do protesto na noite desta quinta. Ele destacou a postura dos manifestantes em alguns pontos da passeata. "Achei curioso que o próprio pessoal da manifestação estava contendo outros. O Mpl [Movimento Passe Livre] pediu silêncio durante passagem por hospitais, isso foi interessante também", disse.
O estudante estava preocupado com a queda no quórum durante o ato desta sexta. "PM por todos os lados e pouca gente é mau sinal. Tenho medo da repressão policial por causa do menor número de manifestantes.
O protesto
O ato foi organizado por estudantes, que criticam o aumento das passagens de trem, ônibus e metrô na cidade de São Paulo para R$ 3,20. O MPL defende ainda qualidade e pede tarifa zero. Segundo o grupo, “todo aumento de tarifa é injusto e aumenta a exclusão social.”

Os organizadores afirmam que quase 20 mil pessoas confirmaram presença no evento de quinta-feira via Facebook. Eles estimam que cerca de 5 mil tenham de fato comparecido, enquanto a PM afirma que 2 mil participaram.

Ao G1, representantes do MPL disseram que não são responsáveis por atos de vandalismos cometidos durante o protesto: bancas de jornais, orelhões, estrutura externa da Estação Brigadeiro do Metrô e ambientes do Shopping Paulista foram alvos de depredações.
Policiais e manifestantes entraram em confronto na Avenida Frederico Herman Júnior (Foto: Marcelo Mora/G1)Policiais e manifestantes entraram em confronto na Avenida Frederico Herman Júnior (Foto: Marcelo Mora/G1)
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Às 18h40, a manifestação interditava a Avenida Faria Lima nos dois sentidos  (Foto: Julia Basso Viana/G1)Às 18h40, a manifestação interditava a Avenida Faria Lima nos dois sentidos (Foto: Julia Basso Viana/G1)
 

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