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segunda-feira, 2 de junho de 2014

Polícia prende casal acusado de assassinar zelador de prédio em SP

Polícia prende casal acusado de assassinar zelador de prédio em SP





Atualizado: 02/06/2014 18:01 | Por Luiz Fernando Toledo, estadao.com.br

Polícia prende casal acusado de assassinar zelador de prédio em SP

O corpo de Jesi Lopes de Souza, de 63 anos, foi encontrado nesta segunda; motivo do crime pode ter sido briga por vaga na garagem
Atualizada às 19h57
SÃO PAULO - A polícia prendeu o publicitário Eduardo Tadeu Pinto Martins, de 47 anos, e a mulher dele, a advogada Ieda Cristina Cardoso da Silva Martins, sob a acusação de assassinar o zelador do prédio onde moram, Jesi Lopes de Souza, de 63 anos. Souza estava desaparecido desde as 15h30 de sexta-feira, 30, quando foi visto pela última vez entregando correspondência dentro do edifício, na Rua Zanzibar, na Casa Verde, zona norte de São Paulo. O corpo, esquartejado e com sinais de queimadura, foi encontrado nesta segunda-feira, 2, na casa do pai do publicitário na Praia Grande, no litoral paulista. Martins e Ieda tiveram a prisão temporária decretada.
Segundo o delegado Ismael Rodrigues, titular da 4.ª Delegacia Seccional, o publicitário confessou o crime. Admitiu ter brigado com o zelador, mas afirmou que morte foi acidental - Souza, segundo a versão de Martins, bateu a cabeça no batente da porta. "Nós não acreditamos nessa versão. Ele matou de maneira proposital", disse o delegado. De acordo com Rodrigues, o corpo foi encontrado ao lado da churrasqueira da casa do pai do publicitário. "Ele (o assassino) usou um serrote para cortar a vítima no domingo", afirmou o delegado. O acusado foi preso nesta segunda-feira, quando tentava queimar as vísceras do zelador. "O cenário é muito feio."
De acordo com o advogado Robson Alves de Souza, que representa a família do zelador, o motivo do crime foi uma briga por vaga na garagem do condomínio, mas o casal discutia havia tempo com Sousa. Nas imagens do sistema de monitoramento do prédio, o zelador foi filmado pela última vez descendo do elevador em um dos andares. A polícia não informou se esse era o andar onde o acusado morava. Várias buscas foram feitas  por parentes e funcionários do prédio. O zelador não tinha telefone celular.
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A supervisora Sheila Viana de Sousa, de 27 anos, filha do zelador, afirmou que já desconfiava do acusado. "Desde o começo eu achei que fosse ele, mas a gente não pode acusar sem provas. Eu quero dizer muitas coisas, mas está difícil. Ninguém esperava que isso pudesse acontecer em um ambiente particular", disse. "Eu precisei expor toda a minha vida, mas foi essa exposição que levou a descobrir o caso."
Gritos e discussão. Segundo o advogado da família, o zelador foi asfixiado e morto na tarde de sexta-feira. A moradora do apartamento 114 relatou que ouviu gritos e uma discussão. De acordo com a testemunha, alguém "pedia para parar". Ela contou ainda que viu o publicitário, morador do apartamento 111, fechando a porta de seu imóvel. A testemunha confirmou que o publicitário tinha "problemas de relacionamento" com o zelador.
A polícia obteve as imagens do condomínio e constatou que o acusado saiu do prédio arrastando uma mala escura e "um saco de grande porte" às 17h50 de sexta-feira. As imagens, de acordo com a polícia, demonstram que a mala - que foi colocada dentro de um Logan, registrado em nome da mulher do publicitário - estava pesada. As imagens mostrariam ainda que Ieda ajudou o marido a pôr a mala no veículo. Não há informação sobre o horário em que ele retornou com o carro para casa.
No mesmo dia, o corpo teria sido levado para a casa do pai do publicitário na Praia Grande. "Desde então, ele foi e voltou todos os dias para São Paulo. Ele é de uma frieza muito grande. É um crime bárbaro", disse o advogado.
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Roupa para doação. No sábado, os investigadores do 13.º DP foram até o apartamento do publicitário, que confirmou que havia discutido com o zelador diversas vezes. Afirmou, porém, que no dia anterior não havia se desentendido com a vítima. Os policiais foram com a advogada até o Logan e encontraram ali uma mala grande, semelhante à que o publicitário teria usado no dia do crime. Dentro dela havia roupas, que, segundo o casal, seriam doadas para a Igreja Santa Rita, mas estavam ali porque o local estava fechado.
Ieda apresentou-se neste domingo, 1, à polícia e, segundo o delegado Egídio Cobo, titular do 13.º Distrito Policial (Casa Verde), subordinado à 4.ª Delegacia Seccional, demonstrou surpresa com a notícia do crime. O marido teria dito a ela que viajaria a trabalho para o litoral. 
De acordo com o advogado, quando a polícia chegou na casa do pai, após colher depoimentos de moradores e familiares da vítima, encontrou o publicitário com o corpo de Souza. Martins chegou à delegacia às 17h30 desta segunda, onde está sendo interrogado. 
O delegado disse que, por enquanto, não há provas de que a advogada tenha participado do assassinato, mas ela é suspeita de ter ajudado o marido a ocultar o corpo. "A prisão temporária é importante para verificar a participação dela no crime. O marido está fazendo de tudo para eximi-la da culpa. É um indivíduo dissimulado e articulado." O Estado não conseguiu localizar o advogado dos acusados.

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