Seguidores

domingo, 27 de maio de 2012

Turismo Rali World Series GP2 F3 BR de

VICTOR MARTINS [@vitonez] de São Paulo Franchitti se joga o leite da vitória em Indianápolis (Foto: IndyCar) Não que tenha sido um final épico e inesquecível como o do ano passado, com a decisão na última curva, JR Hildebrand e Dan Wheldon e tal, mas as 500 Milhas de Indianápolis apresentaram neste domingo (27) uma nova definição empolgante de seu vencedor na última volta. E foi justamente uma bandeira amarela provocada por uma briga pela ponta que apontou Dario Franchitti como vencedor, pela terceira vez, da principal prova do automobilismo mundial. O escocês foi acossado por Takuma Sato, um dos grandes nomes da prova, na curva 1 da volta 199. Empolgado e catito, o japonês partiu para cima e forçou uma ultrapassagem. Só que aí errou e rodou.
Scott Dixon completou a dobradinha da Ganassi em Indianápolis e Tony Kanaan, da KV, terminou num ótimo terceiro lugar depois de aparecer na primeira colocação nas voltas finais da prova. Helio Castroneves, da Penske, ficou em décimo e Rubens Barrichello, parceiro de Tony, encerrou sua primeira participação na Indy 500 em 11º. Com dez voltas de desvantagem e um incidente a contar, Bia Figueiredo foi a 23ª. Saiba como foram as 500 Milhas de Indianápolis A largada manteve Briscoe na frente só por uma volta, porque Hinchcliffe, segundo no grid, tomou do rival da Penske a liderança. Mas como a aerodinâmica dos carros novos é fortíssima na formação do vácuo, a troca foi refeita na segunda passagem — e então desfeita, e refeita novamente, e assim foi. Mais atrás, Kanaan escalava o pelotão rapidamente e já era quinto na volta 5, trazendo Castroneves na sequência. E muito mais atrás, as Lotus: com dez giros, Simona e Alesi já tomavam 30 segundos dos ponteiros. Não à toa, a direção de prova aplicou-lhes a prevista bandeira preta por extrema lentidão pela falta de potência dos motores coproduzidos pela Judd. Pífio. Coisa mais feia do automobilismo nos últimos tempos, da qual nem Simona nem Alesi têm culpa. A primeira bandeira amarela veio na volta 14, também em situação não tão difícil de prever: o novato Bryan Clauson, que havia batido nos treinos, rodou na curva 2 e deu um leve toque no muro, suficiente para tirá-lo da corrida. Os demais 30 pilotos aproveitaram para ir aos pits, onde Dario Franchitti se viu em problema, rodando depois de deixar sua posição nos boxes. Hinchcliffe, que vinha em terceiro em pista, reassumia a ponta. Franchitti ganha pela terceira vez as 500 Milhas de Indianápolis (Foto: IndyCar) Só que o canadense da Andretti titubeou na relargada, que foi confusa, e acabou voltando ao lugar de ‘origem’, sendo superado por Briscoe e Andretti. O filho de Michael passou ao comando da prova a tira-colo. Enquanto isso, Oriol Servià ia aos boxes para trocar um pneu furado por ter acertado uma garrafa de cerveja. É, Indy tem dessas coisas… Com um ritmo de corrida, Marco foi desgarrando e abrindo uma diferença para os rivais que chegou a 4 segundos até a segunda rodada de boxes. Dixon e Sato iniciaram uma aproximação ao domínio Penske-Andretti, mesclando-se a Briscoe e Hinchcliffe. O bonde seguiu. E seguiu até a volta 80, quando Mike Conway perdeu o controle na curva 1 e bateu. Will Power, que o seguia, não conseguiu desviar e catapultou o carro da Foyt, que subiu a 90º raspando o muro na região da cabeça do piloto. Uma roda solta do carro de Power por pouco atingiu Helio. O líder do campeonato abandonou ali a Indy 500. O mesmo, claro, aconteceu com o inglês. Reajuntados, Andretti aparecia à frente das impressionantes Ganassi de Dixon e do recuperado Franchitti. A bandeira verde voltou à cena na volta 88, mas durou pouco: Bia Figueiredo rodou e deu de leve com a traseira do carro também na curva 1. A pilota da Andretti foi empurrada e tornou à prova, Aí as estratégias começaram a se diferenciar. As Ganassi não foram aos boxes e o resto, sim. Lá pela volta 120 é que a dupla Dixon/Franchitti teve de ir aos pits, permitindo que Barrichello tivesse o gosto doce de liderar, por uma volta, a Indy 500. Quando as coisas se assentaram na pista, o impressionante Sato surgiu em primeiro e seguiu comandando as ações até a 146, quando uma nova amarela voltou a aparecer por Sebastian Saavedra parar na curva 2, por mera falta de combustível Dixon e Franchitti passaram boa parte da prova juntos (Foto: IndyCar) Confira a classificação da Indy depois das 500 Milhas de Indianápolis Franchitti pulou para primeiro tão logo a corrida retomou seu ritmo, na volta 153, trazendo consigo o inseparável companheiro Dixon. Scott comboiou até a 160, volta em que passou Dario, e os dois iniciaram um revezamento. Sato, a pedido da equipe Rahal Letterman Lanigan, só ficava à espreita, logo à frente de Justin Wilson e Hinchcliffe. Então veio mais uma amarela, com o carro amarelo de Josef Newgarden parado na grama da reta oposta. 171, Franchitti passou Dixon na relargada, Scott devolveu na volta seguinte, Kanaan e Ed Carpenter se aproximaram do bolo principal, Wilson e Sato permaneciam lá, e as 500 Milhas começaram a pegar fogo. Carpenter progredia muito, sexto, quinto, quarto, terceiro… e rodou. E a torcida murchou, isso na passagem 180. Daí na 184, Kanaan, quarto, deu um salto à liderança que fez a plateia de 200 mil gentes vir abaixo. Franchitti deu o troco na 185 e parecia abrir uma distância confortável, mas Tony o pescou e voltou à ponta na 187, e aí Andretti fez o favor de escapar na curva 3, bater e provocar mais uma paralisação por amarela. Faltando seis, verde, as Ganassi aproveitaram o vácuo e deixaram Tony para trás. Franchitti e Dixon passaram a ser os homens à vitória. Só que Sato também superou o brasileiro e foi para as cabeças. E foi Takuma quem definiu a corrida – a favor de Dario. Porque Sato foi parar em segundo na volta 198 e na abertura da 199 enfiou o carro por dentro para tentar superar Franchitti num espaço mínimo deixado pelo escocês. Aí Taku rodou e bateu e acabou com a expectativa de um ex-F1 ganhando a Indy 500. Dixon fechou o 1-2 da equipe mais vencedora da Indy nos últimos tempos. Atrás de Kanaan terminou um fortíssimo Oriol Servià, da Panther DRR, que andou a corrida toda no pelotão intermediário. A quinta posição coube ao pole Briscoe. A vitória trouxe à tona mais uma vez a beleza de Ashley Judd, mulher de Franchitti. Não adianta: as Ganassi, que pareciam mortas e enterradas pelo desempenho na classificação, são o supra-sumo do oval. E Franchitti vai escrevendo seu nome como um dos grandes da Indy em todos os tempos. Indy, 500 Milhas de Indianápolis, final:

Nenhum comentário:

Arquivo do blog

postagens populares

O TOKE DAS MÃOS DO MESTRE PARTE 1

Filme Desafiando os Gigantes

tenho vergonha de ser maçom .

Filme.. A História de Rute .Baseado em fatos reais..Recomendado .