Agência Estado
Riquelme treina no Pacaembu antes da final da Libertadores
Bombas morteiros, música argentina e hostilização. Foi com esse cenário que o Boca Juniors treinou no estádio do Pacaembu na noite desta terça-feira, véspera da final da Libertadores da América contra o Corinthians.
Os jogadores entraram no gramado com aparelhos de som reproduzindo músicas de seu país e logo puderam perceber como deve ser o clima no jogo. "Argentinos filhos da p...", gritaram alguns indivíduos de fora do estádio, junto ao portão principal.
Com pouco mais de meia hora de treino, a situação ficou ainda pior. Quatro bombas morteiros foram atiradas, também de fora do estádio, e caíram nas cadeiras laranjas, provocando barulho e chamando a atenção dos presentes.
Já a atividade foi bastante descontraída, com rodas de bobinho e jogadores apenas petecando a bola, isto na parte inicial. Cerca de 40 minutos depois de o grupo estar no gramado, às 20h20, coletes foram distribuídos e começou-se uma espécie de dois toques.
Principal atração do Boca, o veterano meia Juan Román Riquelme, de 34 anos, passou toda a parte inicial da atividade no banco de reservas junto ao zagueiro Schiavi, de 39 anos. Quando os coletes foram distribuídos, a dupla também participou do trabalho.
O lateral-direito Roncaglia, autor do gol do time argentino no jogo de ida, na Bombonera, e que não vai jogar nesta quarta por ter se recusado a assinar o seguro que lhe foi oferecido, já que está vendido para a Fiorentina, da Itália, está com o grupo. Ele foi a campo e bateu bola, mas o assessor do clube reafirmou que ele não participará da partida. Ao final da atividade, por volta de 21h10, nenhum jogador falou com a imprensa.
Agência Estado
o Boca Juniors no Pacaembu tem bombas e hostilização: 'Argentinos filhos da p...'
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