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sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Aliados comemoram desempenho de candidatos em debate equilibrado

Aliados comemoram desempenho de candidatos em debate equilibrado

Por Natuza Nery e Maria Pia Palermo

RIO DE JANEIRO (Reuters) - Sem nenhum lance decisivo no último debate antes do primeiro turno, integrantes das campanhas dos principais presidenciáveis procuravam valorizar o desempenho de seus candidatos, sem deixar de lado prognósticos para domingo e reclamações.

"Ela (Marina Silva) foi mais incisiva, esse é o momento mais importante da campanha", avaliou Alfredo Sirkis, presidente do PV no Rio de Janeiro e candidato a deputado federal.

Embalada pelas últimas pesquisas eleitorais, e num último esforço para tentar chegar ao segundo turno, a candidata do PV manteve a tática usada no debate anterior de atacar a líder da corrida presidencial, Dilma Rousseff (PT), e o segundo colocado, José Serra (PSDB). As sondagens mostram chances de a eleição ser definida já no domingo.

Mas para Michel Temer (PMDB), candidato a vice na chapa da petista, "o que Marina tinha para obter, ela já obteve".

"Não acho que mudou nada", resumiu, ao dar sua opinião sobre o debate.

O coordenador do programa de governo da candidata governista, Marco Aurélio Garcia, foi na mesma linha. "Foi um debate que consolidou uma tendência... A Dilma administrou o resultado."

Os petistas não tinham mesmo porque reclamar. A candidata do partido não foi confrontada duramente em nenhum momento e os escândalos da quebra de sigilos fiscais de pessoas ligadas a Serra e de corrupção envolvendo a Casa Civil ou a polêmica em torno do aborto não vieram à tona.

Os tucanos, por seu lado, lamentaram os "ausentes".

"Estava esperando a Erenice aparecer e não apareceu. Faltou", disse a senadora Marisa Serrano (PSDB-MS), referindo-se a Erenice Guerra, ex-auxiliar de Dilma, demitida da chefia da Casa Civil depois de denúncias de um suposto lobby comandado por seu filho Israel.

"Na área moral não se falou e acredito que estamos vivendo uma crise moral nesse país", acrescentou a senadora tucana.

Para o ex-governador mineiro Aécio Neves, o debate não mudou o que classificou de tendência de queda de Dilma a favor dos outros dois candidatos, o que aumenta as chances de segundo turno.

"O debate não interrompe uma curva de diminuição da intenção de voto na Dilma e uma migração, nos grandes centros, talvez mais para a Marina mas também para o Serra", disse Aécio.

"Eu acho que essa curva (que aponta para segundo turno) permanece", disse. "Se vai dar tempo (para chegar no segundo turno) só saberemos domingo."

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