Morre segunda vítima de parque de diversões, diz Secretaria Municipal de Saúde

Morre segunda vítima de parque de diversões, diz Secretaria Municipal de Saúde
Jornal do BrasilTamanho do Texto:+A-AImprimirPublicidadeO adolescente Vítor Oliveira, 16 anos, uma das vítimas de acidente no Parque itinerante Glória Center, morreu às 16h15, segundo informações da Secretaria Municipal de Saúde. O jovem estava internado no Hospital Municipal Miguel Couto na Gávea (Zona Sul do Rio), com traumatismo craniano.

Com o óbito, chega a dois o número de mortos vítimas de um problema no brinquedo conhecido como "Tufão". Um dos carrinhos do brinquedo se soltou no último domingo (14) e atingiu a estudante Alessandra Aguilar, 17 anos - que estava na fila da bilheteria - , além de outras oito pessoas.

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Em estado grave e internada no Hospital Miguel Couto, Daiane Mesquita, 17 anos, também inspira cuidados. Ela também teve traumatismo craniano. Fora de risco, mas também ferida, Francine Januário Santana, 20, fraturou a mandíbula.


A estudante Alessandra Aguilar e Vítor Oliveira não resistiram aos ferimentos e morreramProprietária do parque de diversões, Maria da Glória Pinto e seu filho estiveram na sede da 42ª DP (Recreio dos Bandeirantes) para prestar esclarecimentos sobre o funcionamento do parque. A atividade era mantida sem alvará da Prefeitura e o engenheiro que assinou um laudo autorizando o funcionamento do parque confessou à polícia que o fez antes de verificar o estado de conservação dos brinquedos.

Delegada descobre outras mortes no parque

De acordo com investigações da polícia do Rio, o acidente no Parque Glória Center, em Vargem Grande, não foi o primeiro. A delegada Adriana Belém, da 42ª DP (Recreio dos Bandeirantes) descobriu que em junho do ano passado o funcionário Diogo Melo de Paiva, 23, morreu ao ser atingido na cabeça por uma parte do brinquedo "Surfe", durante a Festa do Tomate, em Paty de Alferes, no interior do estado.

Após duas perícias realizadas no Parque Glória Center, que é itinerante, constatou-se que o brinquedo era remendado com cola em forma de resina, tinha ponta de parafusos enferrujados, cabos de aço puídos, atrações desniveladas e funcionava com gato de luz. Além disso, o parque não tinha alvará de funcionamento fornecido pela Prefeitura.