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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Avanços na medicina regenerativa conseguem rejuvenescer células idosas

Avanços na medicina regenerativa conseguem rejuvenescer células idosas

Cientistas na França conseguiram recuperar células doadas por centenários, reprogramando-as ao estado de células-tronco. Após o avanço, eles acreditam conseguir atuar mais efetivamente na regeneração física, provando que o envelhecimento é reversível.

Após a publicação de trabalhos sobre a limpeza de marcas deixadas pela idade, na revista especializada "Genes & Development"de terça-feira, o cientista do Instituto de Genômica Funcional (Inserm/CNRS/Université de Montpellier), Jean-Marc, disse que espera passar por uma nova etapa nos estudos da medicina regenerativa, quando seria possível corrigir aspectos patológicos.

Durante o novo trabalho, as células idosas foram reprogramadas no processo 'in vitro' em células tronco pluripotentes iPSC (sigla em inglês para células-tronco pluripotentes induzidas). O movimento indica a recuperação da juventude, já que as células adquirem características embrionárias (hESC). Este tipo de célula tem a capacidade de se adaptar e diferencias, podendo resultar na formação de outras de qualquer tipo ( células cardíacas, neurônios, da pele, do fígado).

O trabalho de reprogramação de células humanas adultas em células-tronco pluripotentes se estende desde 2007. As iPSC têm princípios semelhantes às das células-tronco embrionárias, o que as faz efetivas evitando as críticas ligadas ao uso das retiradas diretamente de embriões.

A diferença que a nova pesquisa trás é a superação do limite que havia nessa reprogramação das células adultas.

Entenda o método

Os cientistas da equipe de Jean-Marc Lemaitre multiplicaram as células da pele de um doador de 74 anos para alcanças a senescência, última etapa do envelhecimento celular. Após isso, foi feita a reprogramação 'in vitro'. Em seguida, foi formado um novo 'coquetel' de ingredientes genéticos, onde dois elementos (NANOG e LIN28) dos seis utilizados foram uma novidade (também foram incluídos os tradicionais OCT4, SOX2, C MYC e KLF4).

Após aplicada esta fórmula, as células senescentes reprogramadas voltaram a ter características de células-tronco, sem sequer ter vestígios do envelhecimento pelo qual passou.

O coquetel foi testado ainda em células de 92, 94, 96 e 101 anos, e funcionou. Segundo os pesquisadores, a conclusão principal foi que a idade não é uma barreira definitiva para o processo de reprogramação.

O trabalho apontou um novo caminho para a utilização de células reprogramadas iPS como sendo ideais para reparar órgãos e tecidos em pacientes idosos, como informaram os cientistas.

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